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Êxodo esvazia competição masculina
DA REPORTAGEM LOCAL
O sucesso da seleção masculina
nos últimos dois anos, que culminou com a conquista do inédito
título mundial, provocou a debandada dos principais atletas do
país para o exterior.
Dos 12 jogadores que conquistaram o campeonato, apenas três
titulares continuam no Brasil
-Henrique e Maurício (Minas) e
Escadinha (Banespa). Além deles,
estão no país os reservas Giovane
(Suzano), Rodrigão (Banespa) e
Ricardinho (Ulbra).
"Não são só os jogadores de seleção que fazem falta. Outros atletas de alto nível, como Kid, Max,
Axé e Joel, também deixaram o
país por causa da alta do dólar. Isso é ruim. A Superliga está mais
nivelada, mas não por cima", afirmou o levantador Maurício.
Para o campeão mundial e
olímpico, "não dá para tirar do
país os jogadores da seleção".
"Sem eles, além do nível técnico,
o campeonato perde em interesse
do público e da mídia", disse.
Quando apontam os favoritos
ao título, os treinadores destacam
as equipes que ainda conseguiram manter seus selecionáveis.
"Acredito que esta Superliga está ainda mais equilibrada do que a
de 2001. A ida do Giovane para
Suzano coloca a equipe como
grande favorita ao título", declarou Mauro Grasso, do Banespa.
Já o técnico do atual campeão
paulista, além de seu arqui-rival
no Estado, credencia Minas e
Unisul como favoritos. "Além de
esses times terem uma boa base,
sem dúvida os jogadores de seleção são os que desequilibram",
afirmou Ricardo Navajas.
(ML)
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