São Paulo, sábado, 30 de novembro de 2002

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Êxodo esvazia competição masculina

DA REPORTAGEM LOCAL

O sucesso da seleção masculina nos últimos dois anos, que culminou com a conquista do inédito título mundial, provocou a debandada dos principais atletas do país para o exterior.
Dos 12 jogadores que conquistaram o campeonato, apenas três titulares continuam no Brasil -Henrique e Maurício (Minas) e Escadinha (Banespa). Além deles, estão no país os reservas Giovane (Suzano), Rodrigão (Banespa) e Ricardinho (Ulbra).
"Não são só os jogadores de seleção que fazem falta. Outros atletas de alto nível, como Kid, Max, Axé e Joel, também deixaram o país por causa da alta do dólar. Isso é ruim. A Superliga está mais nivelada, mas não por cima", afirmou o levantador Maurício.
Para o campeão mundial e olímpico, "não dá para tirar do país os jogadores da seleção".
"Sem eles, além do nível técnico, o campeonato perde em interesse do público e da mídia", disse.
Quando apontam os favoritos ao título, os treinadores destacam as equipes que ainda conseguiram manter seus selecionáveis.
"Acredito que esta Superliga está ainda mais equilibrada do que a de 2001. A ida do Giovane para Suzano coloca a equipe como grande favorita ao título", declarou Mauro Grasso, do Banespa.
Já o técnico do atual campeão paulista, além de seu arqui-rival no Estado, credencia Minas e Unisul como favoritos. "Além de esses times terem uma boa base, sem dúvida os jogadores de seleção são os que desequilibram", afirmou Ricardo Navajas. (ML)


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