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Clube vai ter diretas, mas não há candidatos
DO ENVIADO A PORTO ALEGRE
Embora o estatuto do Grêmio permita a reeleição, Flavio Obino, por motivos que
parecem evidentes, não vai
tentar um novo mandato no
pleito de 9 de dezembro.
O mais impressionante é
que até agora não se sabe
quem concorrerá à cadeira
dele. As chapas têm de ser
inscritas até a próxima sexta-feira.
Nenhum dos quatro grupos em que está dividido o
Conselho Deliberativo lançou candidato. É certo que
um deles, o de Obino, não
lançará. Dos outros três, o
mais forte é o encabeçado
pelo presidente do Clube
dos 13, Fábio Koff, que já comandou o clube em 1982/83
e de 93 a 96, anos das maiores conquistas gremistas, o
que o torna bem cotado entre os torcedores.
Em seguida vem a corrente
de José Alberto Guerreiro e
Paulo Odone, este o favorito
para unir a maior parte das
tendências.
Odone, que já presidiu o
Grêmio de 1987 a 1990, liderou o grupo que elaborou recentemente a reforma do estatuto do clube.
Na semana passada, os
conselheiros aprovaram as
modificações, que têm como
principal novidade eleições
diretas (com a participação
dos sócios) já neste ano.
O primeiro turno do pleito, porém, se restringe ao
Conselho Deliberativo, com
319 integrantes. Só vai ao segundo turno, marcado para
16 de dezembro e no qual os
sócios podem votar, o nome
que tiver pelo menos 30% de
votos no conselho.
É consenso no Olímpico
que ninguém conseguirá
apaziguar os ânimos e fazer
uma sucessão tranqüila sem
o apoio de Koff, o mais influente cacique gremista. O
cartola, que se recupera de
uma cirurgia a que se submeteu na semana passada, já
demonstrou seu apoio a
Odone, mas ainda tenta minar a resistência de alguns
aliados ao nome.
O quarto e minoritário
grupo do conselho, o Grêmio Independente, também
deve lançar candidato nesta
semana.
(FV)
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