São Paulo, quarta-feira, 30 de novembro de 2005

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FUTEBOL

Blatter é contra punição de 2 anos para positivos

Rixa de Fifa e agência antidoping alcança a máxima corte esportiva

DA REPORTAGEM LOCAL

As disputas entre a Fifa e a Agência Mundial Antidoping chegaram à CAS (Corte de Arbitragem do Esporte), esfera máxima de julgamentos na área.
O tribunal de Lausanne, na Suíça, divulgou ontem que recebeu pedidos de ambos os lados para que dê um parecer sobre a adoção do Código Mundial Antidoping pela entidade que dirige o futebol.
A CAS espera dar um veredicto antes do início dos Jogos de Inverno de Turim, em fevereiro.
A Wada acusa a Fifa de não cumprir a legislação, que deve ser seguida por todas as 35 federações olímpicas. A entidade chegou até a ameaçar a retirada do futebol do programa olímpico, caso a Fifa não aceitasse o código.
A punição, no entanto, teria que ter a chancela do Comitê Olímpico Internacional, o que seria altamente improvável diante da popularidade do futebol.
A Fifa não concorda com alguns tópicos das leis antidoping estabelecidas em Copenhague, há dois anos. A divergência ocorre especialmente no artigo que determina suspensão de dois anos para o atleta que cometer infração grave de doping. A Fifa considera essa punição muito rigorosa.
Joseph Blatter, presidente da Fifa, quer o estudo caso a caso.
"Queremos estar em conformidade com a Wada. Mas defendemos a individualização dos casos. Não dá para punir com dois anos de suspensão", disse o dirigente.
Em março, Dick Pound, presidente da Wada, pediu à Fifa para uniformizar suas regras antidoping, já que cada federação nacional adotava legislação diferente.


Com agências internacionais

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