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FUTEBOL
Blatter é contra punição de 2 anos para positivos
Rixa de Fifa e agência antidoping alcança a máxima corte esportiva
DA REPORTAGEM LOCAL
As disputas entre a Fifa e a
Agência Mundial Antidoping
chegaram à CAS (Corte de Arbitragem do Esporte), esfera máxima de julgamentos na área.
O tribunal de Lausanne, na Suíça, divulgou ontem que recebeu
pedidos de ambos os lados para
que dê um parecer sobre a adoção
do Código Mundial Antidoping
pela entidade que dirige o futebol.
A CAS espera dar um veredicto
antes do início dos Jogos de Inverno de Turim, em fevereiro.
A Wada acusa a Fifa de não
cumprir a legislação, que deve ser
seguida por todas as 35 federações
olímpicas. A entidade chegou até
a ameaçar a retirada do futebol do
programa olímpico, caso a Fifa
não aceitasse o código.
A punição, no entanto, teria que
ter a chancela do Comitê Olímpico Internacional, o que seria altamente improvável diante da popularidade do futebol.
A Fifa não concorda com alguns
tópicos das leis antidoping estabelecidas em Copenhague, há
dois anos. A divergência ocorre
especialmente no artigo que determina suspensão de dois anos
para o atleta que cometer infração
grave de doping. A Fifa considera
essa punição muito rigorosa.
Joseph Blatter, presidente da Fifa, quer o estudo caso a caso.
"Queremos estar em conformidade com a Wada. Mas defendemos a individualização dos casos.
Não dá para punir com dois anos
de suspensão", disse o dirigente.
Em março, Dick Pound, presidente da Wada, pediu à Fifa para
uniformizar suas regras antidoping, já que cada federação nacional adotava legislação diferente.
Com agências internacionais
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