São Paulo, segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Torcida fala em agressão, mas faz festa

DA REPORTAGEM LOCAL

A torcida do Palmeiras passou a tarde ontem dividida entre reclamar e apoiar. Antes do jogo, integrantes de facções uniformizadas estocavam tijolos na rua Turiaçu, em frente à entrada principal do clube, com o objetivo de atirá-los em caso de derrota.
A Folha ouviu dois líderes da maior torcida organizando uma tentativa de invasão do vestiário em caso de derrota ontem.
A intenção de hostilizar o time ficou evidente quando o Palmeiras entrou em campo. Pelo menos três copos d'água foram atirados em direção aos jogadores.
Em seguida, abriu-se um mosaico nas arquibancadas atrás do gol, com a palavra "vergonha". Apenas o goleiro Marcos e o técnico Muricy Ramalho tiveram seus nome gritados. Vagner Love foi chamado de "baladeiro".
A reação da torcida mudou completamente após o primeiro lance do jogo, quando Cleiton Xavier abriu o placar. O segundo e o terceiro gols deixaram as arquibancadas definitivamente a favor do time.
O anúncio dos gols do Goiás sobre o São Paulo completaram a festa. "O mais importante é que fizemos as pazes com a torcida", afirmou Marcos.
Na véspera da partida, o ônibus palmeirense havia sito atingido por pedras durante a viagem de Itu a São Paulo. A diretoria disse que a polícia está investigando o caso. (MF E RC)


Texto Anterior: Palmeiras revive bons momentos e respira
Próximo Texto: Fé: Trocaria tudo por esse título, diz Muricy
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.