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Torcida fala em agressão, mas faz festa
DA REPORTAGEM LOCAL
A torcida do Palmeiras
passou a tarde ontem dividida entre reclamar e
apoiar. Antes do jogo, integrantes de facções uniformizadas estocavam tijolos
na rua Turiaçu, em frente
à entrada principal do clube, com o objetivo de atirá-los em caso de derrota.
A Folha ouviu dois líderes da maior torcida organizando uma tentativa de
invasão do vestiário em
caso de derrota ontem.
A intenção de hostilizar
o time ficou evidente
quando o Palmeiras entrou em campo. Pelo menos três copos d'água foram atirados em direção
aos jogadores.
Em seguida, abriu-se
um mosaico nas arquibancadas atrás do gol, com a
palavra "vergonha". Apenas o goleiro Marcos e o
técnico Muricy Ramalho
tiveram seus nome gritados. Vagner Love foi chamado de "baladeiro".
A reação da torcida mudou completamente após
o primeiro lance do jogo,
quando Cleiton Xavier
abriu o placar. O segundo
e o terceiro gols deixaram
as arquibancadas definitivamente a favor do time.
O anúncio dos gols do
Goiás sobre o São Paulo
completaram a festa. "O
mais importante é que fizemos as pazes com a torcida", afirmou Marcos.
Na véspera da partida, o
ônibus palmeirense havia
sito atingido por pedras
durante a viagem de Itu a
São Paulo. A diretoria disse que a polícia está investigando o caso.
(MF E RC)
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