Jóia da coroa

Hernanes será o primeiro destaque de um rival do Palmeiras a ter a carreira gerenciada pela Traffic. Frederico Pena, procurador do volante, é um dos sócios da empresa que a parceira palmeirense monta para administrar os negócios de atletas. O agente do volante são-paulino já trabalha com a Traffic. Os atletas contratarão a firma para prestar serviços, como cuidar de renovações de contrato e transferências. Lulinha, reserva no Corinthians, seguirá o mesmo rumo. Seu procurador, Wagner Ribeiro, será outro sócio.



Tentáculos. Wagner Ribeiro diz agendar um encontro entre as diretorias da Traffic e do Santos. Segundo o empresário, desafeto de Emerson Leão, pode acontecer uma parceria semelhante à existente no Palmeiras.

Mordida atrasada. O aperto que Leão sugere que a Receita Federal dê nos empresários de atletas já ocorre com Wagner Ribeiro. Há cinco meses, ele foi notificado pelo órgão de que suas contas dos últimos cinco anos estão passando por pente-fino.

Escondido. O atacante Alemão mal pôde avisar a mãe, Maria Lopes, envolvida na polêmica de seu contrato de gaveta, de que deve jogar hoje. Sofreu com restrição imposta por Leão para o uso de celular na concentração do Santos.

Ponte. Celso Leite, opositor santista, defende que seus colegas cobrem a diretoria sobre a transferência de Maldonado para o turco Fenerbahce. Quer comprovar que o volante foi vendido para um clube do empresário Juan Figer e depois para o time europeu.

Prejuízo. A tese defendida por Leite é que, assim, o Santos deixou de lucrar, pois poderia negociar Maldonado diretamente com os turcos.

Nominal. Na última reunião do Conselho Deliberativo do Palmeiras, Gilberto Cipullo confirmou que os R$ 400 mil dados a Thiago Neves por um pré-contrato, em 2007, saíram de sua conta, como revelou a coluna. E que a verba veio da parceira Traffic.

Por fora. A oposição palmeirense afirma que o dinheiro deveria ter passado pelos cofres do clube, sendo registrado no balancete.

Outra bandeira. A diretoria do Corinthians levanta seus gastos com o plano de saúde para providenciar a troca da Amico por sua nova patrocinadora, a Medial Saúde.

Promoção. Segundo os corintianos, o trabalho é para encaixar as despesas dentro do previsto no contrato de patrocínio. Pelo orçamento do clube, o gasto com a Amico seria de R$ 2 milhões.

Repeteco. A exemplo do espanhol Moncho Monsalve na seleção masculina de basquete, Paulo Bassul não dirigirá o Brasil no Sul-Americano feminino, no Equador. O técnico alega que teria pouco tempo para armar o time para o Pré-Olímpico da Espanha.