São Paulo, quinta-feira, 31 de março de 2011

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São Paulo troca festa por pressão

COPA DO BRASIL
Revés no Recife deixa equipe em situação de risco


Santa Cruz 1
Rodrigo Souto (contra), aos 34min do 1º tempo

São Paulo 0

DE SÃO PAULO

A festa do São Paulo durou três dias. O Santa Cruz impediu que ela continuasse.
Com uma vitória por 1 a 0, ontem, no Arruda, o time pernambucano saiu na frente na busca por uma vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil e levou preocupação ao ambiente de celebração vivido pelo seu adversário.
Desde domingo, o São Paulo só tinha motivos para sorrir. Vitória no clássico contra o Corinthians, encerrando um tabu que durava 11 jogos, centésimo gol da carreira de Rogério, justamente contra o arquirrival, e a apresentação de Luis Fabiano.
Antes da partida no Recife, o goleiro são-paulino recebeu uma homenagem, assim como Rivaldo, nascido em Pernambuco e cria das categorias de base do Santa Cruz.
O meia, aliás, beneficiou- -se da festa que tomou conta do São Paulo e foi titular.
Nas últimas semanas, Rivaldo, normalmente reserva, vinha dizendo que gostaria muito de atuar contra sua equipe do coração. Chegou a afirmar que não comemoraria gols contra o antigo clube. E até teve chance no começo do jogo -parou no goleiro.
Para abrigar Rivaldo no time, o técnico Paulo César Carpegiani adotou uma formação mais ofensiva do que de costume. Com isso, Carlinhos Paraíba perdeu a vaga.
O outro volante, Rodrigo Souto, continuou na equipe. Acabou sendo o vilão são-paulino. Aos 34min da primeira etapa, estava em situação tranquila dentro da área, mas errou ao tentar cortar cruzamento rasteiro da esquerda e marcou contra.
O São Paulo foi para o intervalo reclamando da violência dos jogadores do Santa Cruz. Na volta, só pôde culpar a incompetência do ataque. A equipe ficou com um jogador a mais, pressionou, mas não fez um mísero gol.
Assim, terá de vencer por dois gols de diferença em Barueri, na próxima semana, para evitar, já no tempo normal, um vexame no retorno à Copa do Brasil após sete anos consecutivos na Libertadores. E poder voltar a festejar.


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