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Jade quebra jejum das mulheres
DA REPORTAGEM LOCAL
Depois de conquistar
cinco pratas desde que
passou a freqüentar a Copa do Mundo, Jade Barbosa desencantou ontem e
quebrou um jejum de ouros do país no feminino.
Mas o ouro veio suado,
no dia em que a ginasta revelou à Folha não estar
100% confiante para estrear novos elementos.
Após ver Laís Souza cair
na final -acabou em oitavo lugar-, a ginasta carioca executou bem seus dois
saltos, mas eles nem de
longe chegam perto dos
que pretende apresentar
na Olimpíada de Pequim.
Jade tirou 14,750, mas
pensou que a russa Anna
Pavlova, com saltos muito
similares aos seus, fosse
lhe tirar a vitória, até por
estar atuando em casa.
"Pensei que seria prata
de novo. Até porque não
forcei e fiz saltos simples.
A russa foi muito bem.
Mas ainda bem que deu
empate em primeiro lugar", disse Jade. "Estou
sem acreditar direito."
O ouro, o 15º do país no
feminino na história da
Copa, encerra jejum que
durava desde dezembro
de 2006, quando Daiane
dos Santos triunfou na finalíssima em São Paulo.
Apesar da vitória, Jade
lamentou as quedas na
trave (ficou em sétimo lugar) e no solo (oitavo lugar), em que utilizou novos elementos e viu a chinesa Linlin Deng triunfar
nos dois aparelhos.
"Acredito que dá para
rivalizar com a chinesa em
Pequim, mas é que hoje
[ontem] não deu. Preciso
testar mais os elementos
novos. Foi bom que aqui
eu pude errar. Na Olimpíada, não", disse Jade.
A vitória de Jade no salto agradou ao técnico Oleg
Ostapenko, que viu Ana
Cláudia Silva ficar em
quinto no solo, a 0,050
ponto do bronze.
(CCP)
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