São Paulo, sábado, 31 de maio de 2008

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Seleção reformulada tenta vaga na Olimpíada

Equipe feminina de basquete, que joga Pré-Olímpico Mundial, em junho, tem apenas três jogadoras que estiveram em Atenas-04

ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL

A seleção feminina de basquete, que disputa o Pré-Olímpico Mundial de Madri, terá só três jogadoras que estiveram em ação na Olimpíada de Atenas-04: a ala-armadora Karla, a ala Iziane e a pivô Kelly.
Dessas, apenas uma -Iziane- foi titular da equipe que terminou o torneio fora do pódio, na quarta colocação.
Apesar da falta de experiência, Bassul é otimista quanto às chances da seleção no classificatório da Espanha, que será disputado de 9 a 15 de junho e distribui cinco vagas olímpicas.
"As 12 jogadoras têm potencial e podem alcançar os objetivos traçados", analisa o técnico, que terá os importantes desfalques de Adrianinha e Érika.
A armadora alegou problemas particulares para pedir dispensa da equipe. Já a pivô, que atua na WNBA pelo Atlanta, sofreu uma fratura por estresse na perna direita. Érika ficará cerca de seis semanas em recuperação, o que inviabilizaria sua participação na seletiva.
Do grupo de Atenas-04, o treinador não conta mais com alguns dos destaques, como a armadora Helen, a ala Janeth e as pivôs Alessandra e Cíntia Tuiú, que anunciaram despedida da seleção após o quarto lugar no Mundial do Brasil-06.
"Sabia que enfrentaria uma transição neste período. Mas temos jogadoras mais experientes que podem assumir esse papel", aponta o treinador.
Para mesclar a equipe, Bassul resgatou atletas que andavam esquecidas em convocações, como Claudinha, 33, que integrou o time medalha de bronze na Olimpíada de Sydney-00.
A armadora, que atua no Clermont Ferrand (FRA), deve ser titular no Pré-Olímpico.
Outras jogadoras, que costumavam esquentar o banco, assumiram papel de maior destaque no time, como a ala Micaela, 29, e a pivô Kelly, 28.
As duas jogadoras também devem iniciar os jogos na quadra, ao lado de Êga, titular desde o Mundial-06, e Iziane.
Na primeira fase, o Brasil pega Espanha e Ilhas Fiji. Embora não admitido, uma derrota para as anfitriãs não será uma tragédia. O jogo-chave será nas quartas-de-final, quando o Brasil deve pegar Cuba ou Belarus.
Quem perder o mata-mata disputa repescagem para definir a última vaga para Pequim. Quem triunfar garante classificação. Não haverá semifinal.
A seleção, que chega hoje ao país, após vencer o Sul-Americano do Equador, já parte no mesmo dia para a Espanha.


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