|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Seleção reformulada tenta vaga na Olimpíada
Equipe feminina de basquete, que joga Pré-Olímpico Mundial, em junho, tem apenas três jogadoras que estiveram em Atenas-04
ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL
A seleção feminina de basquete, que disputa o Pré-Olímpico Mundial de Madri, terá só
três jogadoras que estiveram
em ação na Olimpíada de Atenas-04: a ala-armadora Karla, a
ala Iziane e a pivô Kelly.
Dessas, apenas uma -Iziane- foi titular da equipe que
terminou o torneio fora do pódio, na quarta colocação.
Apesar da falta de experiência, Bassul é otimista quanto às
chances da seleção no classificatório da Espanha, que será
disputado de 9 a 15 de junho e
distribui cinco vagas olímpicas.
"As 12 jogadoras têm potencial e podem alcançar os objetivos traçados", analisa o técnico,
que terá os importantes desfalques de Adrianinha e Érika.
A armadora alegou problemas particulares para pedir
dispensa da equipe. Já a pivô,
que atua na WNBA pelo Atlanta, sofreu uma fratura por estresse na perna direita. Érika ficará cerca de seis semanas em
recuperação, o que inviabilizaria sua participação na seletiva.
Do grupo de Atenas-04, o
treinador não conta mais com
alguns dos destaques, como a
armadora Helen, a ala Janeth e
as pivôs Alessandra e Cíntia
Tuiú, que anunciaram despedida da seleção após o quarto lugar no Mundial do Brasil-06.
"Sabia que enfrentaria uma
transição neste período. Mas
temos jogadoras mais experientes que podem assumir esse papel", aponta o treinador.
Para mesclar a equipe, Bassul
resgatou atletas que andavam
esquecidas em convocações,
como Claudinha, 33, que integrou o time medalha de bronze
na Olimpíada de Sydney-00.
A armadora, que atua no
Clermont Ferrand (FRA), deve
ser titular no Pré-Olímpico.
Outras jogadoras, que costumavam esquentar o banco, assumiram papel de maior destaque no time, como a ala Micaela, 29, e a pivô Kelly, 28.
As duas jogadoras também
devem iniciar os jogos na quadra, ao lado de Êga, titular desde o Mundial-06, e Iziane.
Na primeira fase, o Brasil pega Espanha e Ilhas Fiji. Embora
não admitido, uma derrota para as anfitriãs não será uma tragédia. O jogo-chave será nas
quartas-de-final, quando o Brasil deve pegar Cuba ou Belarus.
Quem perder o mata-mata
disputa repescagem para definir a última vaga para Pequim.
Quem triunfar garante classificação. Não haverá semifinal.
A seleção, que chega hoje ao
país, após vencer o Sul-Americano do Equador, já parte no
mesmo dia para a Espanha.
Texto Anterior: Jogadores se apresentam já em férias Próximo Texto: Taça: Equipe muda 3 depois de sul-americano Índice
|