|
Próximo Texto | Índice
Painel FC
Conta salgada
Cartolas ligados à candidatura paulista para a Copa--14 dizem que o Morumbi precisa de R$ 300 milhões
para adequar a arena às exigências da Fifa. O dinheiro,
diga-se, é o principal entrave do estádio são-paulino.
O problema é que não haverá verba pública, e os dirigentes do time tricolor não estão dispostos a ceder a
gestão do estádio à iniciativa privada, como ocorrerá
no Maracanã. Dessa maneira, não têm como dar contrapartida a possíveis interessados. O único parceiro
apresentado pelo clube paulista até agora é a Visa.
Alternativa. Caso o São
Paulo não consiga arrumar o
Morumbi, o plano B é um projeto de outro estádio, com
custo avaliado em R$ 500 milhões. Nesse caso, porém, o
governo paulista não irá desembolsar um centavo.
Prazo. Em conversas reservadas, dirigentes comentam
que o São Paulo terá seis meses, após a Fifa apontar as falhas no projeto do Morumbi,
para ajeitar a situação.
Procura-se. Um novo estádio para a capital só seria tocado se houvesse empresas
interessadas em colocar o dinheiro e um clube como seu
gestor. Temem que vire um
novo Engenhão, que tem problemas por má conservação.
Insatisfeito. O Flamengo
contesta o edital de licitação
do Maracanã. Discorda do fato de clubes não poderem participar dos consórcios que explorarão o estádio e pede ao
governo estadual que reveja
isso. Caso contrário, ameaça
não entrar no processo.
Maioria. Para participar do
edital, as empresas têm de ter
cartas de dois clubes se comprometendo a jogar no estádio. O peso dado a eles é o
mesmo. O Fla reclama, pois
diz gerar 70% da renda anual
com bilheteria do Maracanã.
Unha... Tem chamado a
atenção de cartolas a aproximação entre Marco Polo Del
Nero, presidente da FPF, e o
presidente do Corinthians,
Andres Sanchez. Os dois têm
se falado diariamente.
...e carne. Por isso, Andres
é considerado a peça-chave
para as pretensões dos outros
grandes de formar o bloco para dar mais poder aos clubes
nas negociações comerciais,
principalmente as com a TV,
hoje controladas pela FPF.
Quase lá. Luiz Gonzaga
Belluzzo, presidente palmeirense, diz que as negociações
com a Cosan estão perto de
serem concluídas. Dessa maneira, a Esso deve estampar a
marca no calção palmeirense.
Iguais. Presidente do Pinheiros e membro do Conselho de Clubes Formadores de
Atletas Olímpicos, Antônio
Moreno Neto diz que a lei que
prevê parcelamento de dívidas com a União acabou com a
parcialidade que havia em favor dos clubes de futebol.
Demorou. Ele não vê a nova lei como sinalização de que
a gestão do Confao em receber quinhão da verba da Lei
Piva está próxima. "Trata-se
de uma solicitação antiga."
Colaboraram EDUARDO OHATA e
PAULO GALDIERI , da Reportagem Local
Dividida
"A federação não tem poder. É um cartório
de registros. Só dá carimbos e almoço para
o pessoal"
Do presidente são-paulino, JUVENAL JUVÊNCIO , sobre a FPF agenciar o
contrato de televisão com a TV Globo
Próximo Texto: Fifa anuncia hoje sedes e futuros elefantes brancos Índice
|