São Paulo, domingo, 31 de maio de 2009

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Presidente da CBF foi alvo de duas CPIs

DO ENVIADO A NASSAU

Assim como seus pares no Comitê Executivo da Fifa, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, passou por investigações dentro do Brasil. Foi alvo de duas CPIs, na Câmara e no Senado, que apresentaram diversas irregularidades em sua gestão na entidade.
Entre outros pontos, o cartola foi acusado de evasão de divisas em empréstimos feitos pelo americano Delta Bank à CBF. Por conta disso, Teixeira e seus subordinados foram denunciados pelo Ministério Público Federal. A alegação era a de que a confederação pagou juros acima do mercado. Mas o Tribunal Regional Federal trancou a ação no Rio.
Teixeira sempre negou as acusações. Apontou que os empréstimos ocorreram durante crise econômica mundial na década passada, o que elevou os juros. Usou taxas cobradas por outros bancos para embasar sua defesa.
Também na investigação da CPI do Futebol foi apontado que a CBF tinha prejuízo nas operações com a SBTR, então operadora de turismo da seleção brasileira. Segundo a comissão, a empresa foi favorecida em R$ 30 milhões em três anos.
Mas a acusação nunca se transformou em processo criminal. A PF indicou que não estava configurado crime, nesse e em outros casos. O Ministério Público Federal discordou, mas não deu seguimento a ações até hoje.0 (RM)


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