São Paulo, sábado, 31 de julho de 2004

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Com figurões, despenca rigor na disciplina

DA REPORTAGEM LOCAL

Com um sorteio cada vez mais dirigido e o predomínio das estrelas na escalação dos árbitros, o Campeonato Brasileiro tem em 2004 uma edição muito menos rigorosa em termos disciplinares.
A média de expulsões despencou em expressivos 29%. No ano passado, a marca foi de 0,65 vermelho por jogo, contra 0,47 da registrada agora.
E são os árbitros da Fifa ou os mais agraciados no sorteio que contribuem com maior peso para a queda no número de jogadores expulsos.
Em 13 jogos, Carlos Eugênio Simon mostrou o cartão vermelho em apenas duas oportunidades, o que dá uma média de 0,15 por confronto.
Famoso pelo rigor do início da sua carreira, Paulo César de Oliveira é bem mais suave agora -tem média de 0,45 cartão vermelho por partida.
No ano passado, nada menos do que seis árbitros tiveram uma média de expulsões superior a uma por jogo. Agora, só dois estão nesse patamar.
O menor rigor acontece no primeiro Brasileiro com o novo código disciplinar, que prevê multas maiores para vários casos de indisciplina, como brigar, agressões e ofensas aos árbitros, com suspensões de até um ano. (PC)


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