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Com figurões, despenca rigor na disciplina
DA REPORTAGEM LOCAL
Com um sorteio cada vez
mais dirigido e o predomínio
das estrelas na escalação dos
árbitros, o Campeonato Brasileiro tem em 2004 uma edição
muito menos rigorosa em termos disciplinares.
A média de expulsões despencou em expressivos 29%.
No ano passado, a marca foi de
0,65 vermelho por jogo, contra
0,47 da registrada agora.
E são os árbitros da Fifa ou os
mais agraciados no sorteio que
contribuem com maior peso
para a queda no número de jogadores expulsos.
Em 13 jogos, Carlos Eugênio
Simon mostrou o cartão vermelho em apenas duas oportunidades, o que dá uma média
de 0,15 por confronto.
Famoso pelo rigor do início
da sua carreira, Paulo César de
Oliveira é bem mais suave agora -tem média de 0,45 cartão
vermelho por partida.
No ano passado, nada menos
do que seis árbitros tiveram
uma média de expulsões superior a uma por jogo. Agora, só
dois estão nesse patamar.
O menor rigor acontece no
primeiro Brasileiro com o novo
código disciplinar, que prevê
multas maiores para vários casos de indisciplina, como brigar, agressões e ofensas aos árbitros, com suspensões de até
um ano.
(PC)
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