DE SÃO PAULO

No final da noite de 15 de janeiro do ano passado, o ônibus que transportava a delegação do Brasil de Pelotas despencou de um barranco em Canguçu (293 km de Porto Alegre), no km 150 da BR-392.
O acidente provocou a morte do atacante uruguaio Claudio Milar, 34, do zagueiro Régis Gouveia, 28, e do preparador de goleiros Giovani Guimarães, 40. Outros 20 passageiros sofreram ferimentos.
A equipe, que na ocasião disputava a primeira divisão do futebol gaúcho, retornava de um jogo-treino na cidade de Vale do Sol, onde havia vencido o Santa Cruz do Sul (2 a 1).
Entre os membros do time, estava o goleiro Danrlei, ex-Grêmio, que sofreu ferimentos leves. Sete pessoas foram internadas. O volante Xuxa teve traumatismo craniano. O também volante Edu perdeu parte da musculatura posterior da coxa esquerda.
Exames constataram que o condutor do ônibus, que usava cinto de segurança na ocasião e não se feriu, não ingeriu bebidas alcoólicas antes de dirigir.
Claudio Milar jogou em seis países, mas se consagrou no Brasil-RS, onde virou ídolo e marcou mais de cem gols. (RC)


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