São Paulo, domingo, 31 de julho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

"Espero que ele seja limpo", diz vice-campeão

DA ENVIADA A XANGAI

Nem o italiano Luca Dotto acreditou quando viu o número dois ao lado de seu nome no placar eletrônico.
Em seu primeiro Mundial, o nadador de 21 anos já estava satisfeito por ter avançado para a final dos 50 m livre. A medalha de prata foi uma surpresa.
Campeão olímpico dos 100 m livre, o francês Alain Bernard ficou com o bronze.
"Eu acreditava que tinha chance, mas achava meio difícil. Tentei acompanhar o Cesar [Cielo] e pensei: "Se estou no ritmo dele, significa que estou bem".", disse.
"Quando olhei o placar, pensei: "Não é possível".", afirmou o italiano, que vibrou mais com a prata do que Cielo com o ouro.
Dotto marcou 21s90, contra 21s92 de Bernard.
Questionado por jornalistas de seu país, Dotto disse que não pensa no que poderia ter acontecido caso o brasileiro, bicampeão da prova, tivesse sido suspenso no caso de doping.
"Espero, por mim, que ele seja limpo. Acredito que seja. Podem discutir se deveria ser suspenso ou não. Mas não tenho que imaginar o que aconteceria se tivesse sido suspenso. Sou vice-campeão mundial e estou muito feliz com isso."
O italiano afirmou que ficou tenso na decisão, mas, mesmo assim, conseguiu melhorar seu tempo da semifinal, que foi 21s97.
"É mais fácil fazer um bom tempo na semifinal porque não tem a pressão", afirmou o italiano, que citou o brasileiro Bruno Fratus como exemplo.
Depois de fazer a melhor marca da semifinal, 21s76, Fratus foi 20 centésimos mais lento na decisão e terminou fora do pódio. (ML)


Texto Anterior: Objetivo é superar recorde em Londres
Próximo Texto: Estreante em final, Fratus revela nervosismo e amarga decepção
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.