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Hoyama cai, e tênis de mesa
perde hegemonia nos anos 90
dos enviados a Winnipeg
Acostumado a voltar cheio de
medalhas, o tênis de mesa do Brasil regressa de Winnipeg apenas
com o bronze por equipes, no
masculino e no feminino.
As chances de fazer bonito nesta
edição acabaram na noite de anteontem no colégio Red River.
Primeiro, caiu Lygia Silva, 18,
superada nas quartas-de-final pela representante do Canadá, Lijuan Geng, por 3 sets a 0 (parciais
de 21/11, 21/7 e 21/10).
Depois, Hugo Hoyama, 30, que
nesta década ficou com todos os
títulos (Havana-91 e Mar del Plata-95) e jogava para se isolar como o brasileiro a conquistar o
maior número de medalhas de
ouro em Pans (tem 7 na carreira),
acabou eliminado pelo chinês naturalizado argentino Liu Song.
O jogo foi muito equilibrado, e
Liu Song ganhou com parciais de
24/22, 11/21, 11/21, 21/8 e 21/18.
"Desperdicei a chance da vitória
no primeiro set. Reagi, mas contra um rival do nível do Liu Song
você nunca pode falhar", declarou Hoyama, que reclamou de
dores no ombro esquerdo.
Paulista de São Bernardo do
Campo, ele passou fácil pelas eliminatórias das disputas individuais. O grande obstáculo surgiu
a seguir, quando teve de enfrentar
Liu Song, adversário que ele conhecia bem. Em seis confrontos
anteriores, Hoyama tinha perdido quatro, o último deles no início deste Pan, no torneio por
equipes, por 21/19 e 21/18.
Resta a Hoyama o consolo de
continuar recordista com 7 medalhas de ouro, marca que divide
com o ex-companheiro de equipe
Cláudio Kano, que morreu em
1996 em acidente de moto.
O recorde de total de medalhas
em Pans também é de Kano, com
12 (7 ouros, 3 pratas e 2 bronzes).
E Hoyama é o terceiro (10, sendo
7 ouros, 1 prata e 2 bronzes), empatado com o nadador Gustavo
Borges.
(EA e MD)
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