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Último Grand Slam expõe alternância no topo do ranking
Após retomar posto de nº 1, Federer busca 6ª taça em Nova York para frear ascensão de Murray e ressurreição de Nadal
Além de estrear diante de um
oponente mais frágil, tenista suíço ostenta vantagem de só enfrentar seus maiores rivais em uma possível final
FERNANDO ITOKAZU
SANDRO MACEDO
DA REPORTAGEM LOCAL
Último Grand Slam da temporada, o Aberto dos EUA começa hoje em Nova York e ilustra bem a gangorra que viveu a
parte de cima do ranking masculino nos últimos 12 meses.
Em 2008, o suíço Roger Federer, 28, chegou aos EUA em
baixa: havia perdido o lugar no
topo e tinha dois títulos no ano.
A quinta conquista seguida em
Flushing Meadows serviu para
salvar sua temporada.
A situação agora é muito diferente. Federer finalmente ganhou Roland Garros, retomou
o título de Wimbledon, bateu o
recorde de taças de Grand
Slam, voltou ao topo do ranking
e já é eleito por muitos como o
melhor tenista da história.
No plano pessoal, casou-se
com a namorada/manager de
longa data, a ex-tenista Mirka
Vravinec, em abril. E, no mês
passado, festejou o nascimento
de Charlene Riva e Myla Rose.
Quem apostava que ele perderia o foco na ressaca das conquistas ou com as mudanças na
vida fora das quadras viu Federer faturar de forma incisiva o
Masters 1.000 de Cincinatti.
"Ainda estou jogando muito
bem", afirmou o suíço, que se
deu bem no sorteio da chave.
Seu rival na estreia será Devin
Britton (EUA), de 18 anos e
1.364º do ranking, convidado
da organização do torneio.
Os dois maiores rivais de Federer, Rafael Nadal e Andy
Murray, estão na outra metade
da chave e só podem enfrentá-
-lo em uma eventual final.
Nadal encara agora situação
oposta à do suíço. Em 2008, o
espanhol estreou em Nova
York seu status de número um.
Havia conquistado Roland Garros, Wimbledon e o ouro olímpico em Pequim. Após a espera
recorde na vice-liderança, finalmente alcançara o topo.
Mas caiu na semifinal, ante
Murray, rival que aproveitou
seus problemas -perdeu pela
primeira vez em Roland Garros
e, lesionado, não pôde defender
o título em Wimbledon- para
superá-lo no ranking. Apesar
do momento delicado, Nadal
também pode fazer história.
Se triunfar em Nova York, irá
se tornar, aos 23 anos, o sétimo
a fechar o Grand Slam (vencer
os quatro maiores torneios do
circuito) -Federer atingiu o
feito aos 27. "Vamos ver como
estou fisicamente", disse Nadal, sobre a chance do primeiro
título após dois meses afastado.
Além do sobe e desce no ranking, a temporada assistiu à ascensão do escocês Murray.
Com cinco títulos em 2009,
quatro em quadra dura, mesmo
piso do Aberto dos EUA, ele já
ostenta o melhor ranking de
um britânico na história.
"Se eu jogar bem, posso vencer o torneio", afirmou Murray,
22, que foi derrotado por Federer na final de 2008 e ainda não
venceu um torneio de Grand
Slam. "Cheguei perto no ano
passado. E estou jogando melhor agora", completou o número dois, que, com uma improvável combinação de resultados, pode chegar ao topo.
Com agências internacionais
NA TV - Aberto dos EUA
Sportv 2 e ESPN Brasil, às 12h
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