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Na falta de intérpretes, atletas fazem "hora extra" no Mundial
DO ENVIADO A ISTAMBUL
A organização do Mundial
da Turquia conta com a boa
vontade de atletas e treinadores que falam inglês para
traduzir perguntas e respostas para os jornalistas.
Situação que gera constrangimento para atletas, repórteres e treinadores.
Após o jogo entre Brasil e
Irã, por exemplo, um iraniano falou duas palavras em inglês até ser interpelado rispidamente pelo jornalista iraniano: "Em farsi, por favor".
Uma pessoa da Fiba pediu
"por gentileza" para que ele
traduzisse a resposta aos brasileiros presentes na sala.
No caso dos jogadores comandados por Rubén Magnano, só os que falam inglês
vão à entrevista coletiva.
Marquinhos, JP Batista e Guilherme fizeram as vezes de
tradutor de Magnano, que
responde em portunhol.
Diversas vezes, eles se esquecem de metade das frases
do treinador. E, quando opinam sobre algo que também
foi indagado ao argentino,
resumem: "Concordo com o
que acabei de traduzir".
Ontem, com a imprensa
dos EUA na sala, um integrante da comissão técnica
traduziu as declarações de
Magnano. Ao saudar os presentes no início, traduziu o
"Boa noite" do técnico como
"Good night", quando esse
cumprimento é utilizado para se despedir.
(DB)
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