São Paulo, terça-feira, 31 de agosto de 2010

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Na falta de intérpretes, atletas fazem "hora extra" no Mundial

DO ENVIADO A ISTAMBUL

A organização do Mundial da Turquia conta com a boa vontade de atletas e treinadores que falam inglês para traduzir perguntas e respostas para os jornalistas.
Situação que gera constrangimento para atletas, repórteres e treinadores.
Após o jogo entre Brasil e Irã, por exemplo, um iraniano falou duas palavras em inglês até ser interpelado rispidamente pelo jornalista iraniano: "Em farsi, por favor".
Uma pessoa da Fiba pediu "por gentileza" para que ele traduzisse a resposta aos brasileiros presentes na sala.
No caso dos jogadores comandados por Rubén Magnano, só os que falam inglês vão à entrevista coletiva. Marquinhos, JP Batista e Guilherme fizeram as vezes de tradutor de Magnano, que responde em portunhol.
Diversas vezes, eles se esquecem de metade das frases do treinador. E, quando opinam sobre algo que também foi indagado ao argentino, resumem: "Concordo com o que acabei de traduzir".
Ontem, com a imprensa dos EUA na sala, um integrante da comissão técnica traduziu as declarações de Magnano. Ao saudar os presentes no início, traduziu o "Boa noite" do técnico como "Good night", quando esse cumprimento é utilizado para se despedir. (DB)


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