São Paulo, domingo, 31 de outubro de 2004

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Equipe não agride e apanha de rival

DA REPORTAGEM LOCAL

O São Paulo, que na véspera da partida contra o Figueirense se dizia abalado emocionalmente pela morte do zagueiro Serginho, demonstrou apatia e apanhou bastante dos rivais.
O time de Leão, que vinha se notabilizando pelo bom poder ofensivo, ontem reviveu os seus piores dias no torneio nesse fundamento. Foram apenas sete chutes a gol nos 90 minutos, o pior número da equipe no torneio. No primeiro tempo, a equipe, que tem média superior a 14 finalizações por partida, arriscou no gol em quatro oportunidades, todas para fora.
Na segunda etapa, foram mais três tentativas, com dois acertos. Mesmo assim, o time ficou dos 16min até os 45min sem dar um chute sequer na meta adversária.
A equipe do Morumbi só teve desempenho pior em finalizações quando foi derrotada pelo Botafogo, no Rio. Uma só tentativa.
Além de não agredir o rival, os são-paulinos literalmente apanharam ontem. O time de Leão, acostumado a bater nos adversários e um dos líderes em cartões recebidos no campeonato, ontem sofreu 41 faltas e fez 27.
O atacante Grafite, artilheiro do time, com 11 gols, e o ala-direito Cicinho, vice-goleador, com oito, foram os que mais sofreram infrações -seis cada um.
A violência dos adversários fez com que Leão perdesse a cabeça e criticasse a arbitragem.
"Ele pensa que é Deus. O número 9 chutou gravemente o nosso jogador. Ele me expulsou porque saí da área técnica. É verdade, mas ele é Deus e não precisa ver nada."

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