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Que ano!!
2007 foi ano de grandes eventos, do Pan no Rio ao anúncio da Copa no Brasil, foi marcado por dopings e crises até na vencedora seleção de vôlei e vai deixar marcas profundas no esporte-que o diga o rebaixado Corinthians
O ano de 2007 foi frenético
no esporte. Não foi? Duvida?
Lembre, começou em janeiro
com Roger Federer campeão
pela terceira vez na Austrália.
Em fevereiro, com Gustavo
Kuerten vencendo pela primeira vez em 17 meses, e Ronaldo
estreando sem gols pelo Milan.
E com um estupendo Lewis
Hamilton, em março, dando
graça à F-1 sem Schumacher, e
Michael Phelps, nadando como
Spitz, sete ouros e cinco recordes no Mundial de Melbourne.
Depois, um abril de altos e
baixos. Acelino Freitas, o Popó,
perdeu e se aposentou. Leandrinho brilhou e ganhou o título de melhor reserva da NBA.
Em maio, títulos estaduais
para Santos e Flamengo e o início do Brasileiro -o Brasileiro
do gol mil de Romário, de Romário técnico e, no final, de Romário dopado. Jadel Gregório
bateu recorde de 32 anos de
João do Pulo. E Kaká e Milan se
vingaram do Liverpool na final
da Copa dos Campeões.
Junho viu o Flu ganhar a Copa do Brasil, e o Grêmio bater o
São Paulo, mas não o Boca na
Libertadores. Na NBA, Varejão
se tornou o primeiro brasileiro
em finais, mas LeBron James
não foi suficiente para o seu
Cleveland contra os Spurs.
Julho foi cheio. O doping assolou a Volta da França, Dodô e
Jaqueline. Hamilton seguia
brilhando, mas a F-1 praticamente só falava de espiões.
Após entrar em crise com
Kaká e Ronaldinho, Dunga ganhou a Copa América sem medalhões, mas com Robinho e
um 3 a 0 na Argentina. O time
sub-20, com Pato, fez sua pior
campanha num Mundial. E, incrível, o técnico brasileiro Jorvan Vieira deu ao conflagrado
Iraque a primeira Copa da Ásia.
Foi também mês de Pan, que,
com orçamento inchado em
quase 800% (R$ 3,7 bilhões),
registrou vaias x Lula, Bernardinho x Ricardinho, falhas x euforia, cubanos sumindo x brasileiros ganhando. E muito.
O Rio saudou as braçadas de
César Cielo e Thiago Pereira e
deu adeus a Janeth e Hugo Hoyama. Registrou recorde de pódios em Pans e se imaginou potência e sede olímpica em 2016.
Acordou logo em agosto, no
Mundial de atletismo, o dos
três ouros de Tyson Gay e de
uma única prata do Brasil, a de
Jadel. Em setembro, a vez do
basquete, que falhou nos Pré-Olímpicos. Ano de fiascos?
Não da ginástica, em que Diego Hypólito e Jade Barbosa fizeram história no Mundial. E
não do judô, que teve João
Derly e Tiago Camilo brilhando
no Mundial. Na Copa da China,
só o ouro para Marta & cia.
Outubro definiu o Brasil sede
da Copa-14, e a seleção voltou
ao país com 5 a 0 no Equador.
Marion Jones admitiu doping,
no caso olímpico mais rumoroso desde Ben Johnson. Hamilton enfim falhou, e o azarão Kimi Raikkonen venceu no Brasil
a F-1. E o São Paulo foi penta no
Brasileiro de melhor público
desde 1999, com show da torcida do Flamengo no Maracanã.
Em novembro, mais doping:
Rebeca Gusmão põe em xeque
o controle do "melhor Pan da
história". E mortes: a de um
torcedor na Itália, atingido por
policial, estopim de uma onda
de violência que interrompeu o
campeonato; a de inocentes
torcedores que apenas festejavam a volta do Bahia à Série B,
na Fonte Nova, no país que vai
mesmo organizar uma Copa.
País feliz de Kaká, campeão
mundial com o Milan e melhor
do mundo ao lado de Marta em
dezembro. País triste da Stock e
da tragédia de Rafael Sperafico.
Algo esquecido? Sim, enquanto tudo isso rolava, Kia,
Berezovski, Dualib e Duprat se
enrolavam nos grampos da
Justiça. E, enquanto eles enrolavam, o Corinthians caiu.
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