Assistimos a uma hora de "Como Treinar o seu Dragão", o novo desenho da Dreamworks

MARCO AURÉLIO CANÔNICO
EDITOR DO FOLHATEEN

Dragões são bichos tão legais que é quase uma pena que eles não existam de verdade. Quer dizer, existe o dragão-de-komodo, mas ele é só um tipo de lagartixa enorme, sem graça.
Não, os bacanas são aqueles dragões alados, gigantes, lindos, que soltam fogo pela boca e voam como jatos.
Há uma porção deles, dos tipos mais variados, em "Como Treinar o seu Dragão", nova animação da Dreamworks (o estúdio que fez "Shrek", "Madagascar", "Kung Fu Panda").
O desenho só estreia no Brasil em 26 de março, mas o Folhateen esteve na sessão especial, na semana passada, em que foi exibida quase uma hora dele, ainda com algumas partes incompletas.
Foi o suficiente para ver que o filme promete ser divertido, graças a sua dupla de protagonistas, o jovem viking Soluço (completamente inadequado para o papel de guerreiro, já que é magrelo e nerd) e o monstro que vira seu bichinho de estimação, o dragão Banguela.
A história é baseada no livro de mesmo nome, escrito pela britânica Cressida Cowell -e, como o título indica, mostra as aventuras de Soluço para treinar o dragão que ele encontra depois de abater em pleno voo.
Vindo de uma vila em que a atividade básica é matar os monstros alados (e sendo o filho do chefe do lugar), Soluço vai precisar ralar para mostrar a todos que é possível uma convivência pacífica com os dragões (com alguns, pelo menos).
É claro que a carinha de Banguela facilita -o bicho é a fofura encarnada, uma mistura daquela salamandra sorridente (o axolotle, na foto ao lado) com o pokémon Charizard.
Também é claro que essa fofura é feita sob medida para vender o máximo de bonecos, cadernos, jogos, comidas etc.
Mas é assim que opera a indústria. Se a Dreamworks entregar um bom filme (como parece ser) em vez de um mero comercial, está valendo.


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