São Paulo, segunda-feira, 01 de setembro de 2008

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turismo

Pacote inclui roubadas, gororobas e até ataques

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Nem só de pores-do-sol à beira do lago Titicaca e de goles de pisco no Chile é feita uma expedição pela América Latina. Como todo viajante sabe, as roubadas fazem parte do pacote.
Carlos Roberto Madalosso, 27, não se esqueceu da gororoba que teve que engolir enquanto velejava por cinco dias no mar do Caribe, indo de Cartagena, na Colômbia, até Portobelo, no Panamá. "O arroz com lentilha que prepararam no primeiro dia foi requentado varias vezes e, no último dia, era uma pasta verde e fria", conta. "Além disso, comer a bordo do veleiro deu ânsia de vômito."
Mas o pior perrengue da viagem quem passou foi seu irmão, Lorenzo. "Ele estava de moto em uma estrada na Guatemala quando viu um cara vendendo um esquilo", relata.
"Aí parou para trocar uma idéia e tirar uma foto do bicho. Quando tirou a máquina do bolso, o cara puxou um facão e ameaçou atacá-lo". Sendo a venda de animais selvagens uma atividade proibida, o vendedor se sentiu ameaçado.
Felizmente, a história acabou bem. "O Lorenzo fugiu aos trancos num ziguezague pelo meio da estrada", conta.
Luiz Saibenberg Neto, 23, teve sua bagagem roubada no Peru e na Colômbia. Mas, para ele, os maiores problemas foram causados por policiais. "A polícia de toda a América do Sul é muito corrupta", indigna-se.
"Na Argentina, fomos multados por excesso de velocidade dirigindo a 30 km/h! É claro que eles queriam suborno."


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