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Não acredite nos seus ídolos
SABE AQUELE roqueiro que você acha supersimpático, bacana? Desculpe, mas as
chances são de que ele, na verdade, não
passe de um ególatra escroto que esmagaria o
pescoço da mãe se sua fama estivesse em jogo.
Sabe aquele DJ que está sendo bombado e
que dá a impressão de ser tipo o seu melhor
amigo de infância? Novamente: grandes chances de ser de ser um implacável adorador de si
próprio.
Digo isso porque esta
semana voltou a fechar o
tempo em torno do caso
Ingrid Betancourt, a política colombiana que passou seis anos como refém
da guerrilha e foi libertada no ano passado. A chapa esquentou ao sair nos
EUA o livro "Out of Captivity", de três mercenários
americanos que ficaram
presos na selva com Ingrid. "Egoísta" e "arrogante" é o mínimo que falam dela.
Ingrid saiu do cativeiro
com ótimo aspecto e fazendo cara de Madre Teresa de Calcutá, toda santinha. Poucos dias depois,
já batia boca com Clara
Rojas, sua ex-companheira de partido que foi sequestrada com ela e libertada alguns meses antes.
Ao ser solta, Ingrid saiu
falando que, um dia, na
selva, salvou a vida do filho que Clara teve no cativeiro (e que seria de um
guerrilheiro). Segundo
Ingrid, Clara, desesperada, tentou afogar o moleque num rio. Clara ficou possessa quando soube da entrevista. Disparou que Ingrid era
"boa de teatro".
O livro dos mercenários conta histórias de uma mesquinhez formidável. Diz, entre outras coisas, que Ingrid
tinha um radinho escondido no cativero, mas não deixava ninguém mais escutar e não contava as notícias que
ouvia. Também teria tido um "piti" no dia em que lhe entregaram um colchão azul-bebê (ela odiava a cor).
Será verdade? "A ver", como dizem em espanhol. Mas
vale o alerta: se alguém muito poderoso fizer cara de
bonzinho e de gente como a gente, duvide.
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Brooklyn, lança agora um filhote
diário. Só o filé do filé.
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Quando eu morava lá, anos 90,
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