São Paulo, segunda-feira, 02 de agosto de 2004 |
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ESCUTA AQUI A harmonia da discórdia
ÁLVARO PEREIRA JÚNIOR No próximo texto, você lê reportagem do amigo Lúcio Ribeiro sobre o novo rock inglês. Claro que uma das bandas citadas é o Libertines. Se você gosta de Libertines, mande para mim um texto, bem argumentado, de cinco linhas no máximo, explicando por que Libertines é legal. Acho essa banda horrível, mas estou aberto a pontos de vista contrários. Se você me convencer, publico trechos do seu texto em "Escuta Aqui". Será que o frio inclemente congelou meus neurônios ou estou mesmo começando a achar que os Yeah Yeah Yeahs -de Nova York, várias vezes esculhambados aqui- têm algumas músicas bacanas de verdade? Leitores reclamam de eu ter detonado o rock argentino. Fábio Galante acha que generalizei ao dizer que o rock da Argentina era "dose para elefante". Ele cita os grupos Fun People e El Otro Yo como exemplos de bom rock do vizinho. Falando em recomendações, ninguém perguntou, mas "Escuta Aqui" reitera as melhores coisas que ouviu em 2004: "ONoffON", Mission of Burma; "Desperate Youth, Blood Thirsty Babes", TV on the Radio; "Hot Fuss", The Killers. Esses Killers, fala sério, que banda sensacional! Desde "Welcome to the Monkey House", dos Dandy Warhols, não me animava tanto com um disco. Menções honrosas: "You Are the Quarry", Morrisey; "Uh Huh Her", PJ Harvey. Frase dita ao "New York Times" de domingo retrasado pela atriz Sally Field: "It is never too late to be what you might have been". Nunca é tarde para você ser o que poderia ter sido. É uma citação do escritor (na verdade uma mulher que escrevia sob pseudônimo) George Eliot (1819-1880). Guarde essa. Álvaro Pereira Júnior, 41, é editor-chefe do "Fantástico" em São Paulo E-mail: cby2k@uol.com.br Texto Anterior: História: Olga para ver e ler Próximo Texto: CD player Índice |
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