São Paulo, segunda, 3 de maio de 1999

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Metallica celebra apocalipse heavy

THALES DE MENEZES
da Reportagem Local

Se alguém perguntar a você o que é rock pesado, e você não estiver com vontade de gastar muita conversa explicando, uma dica: dê a essa pessoa "Master of Puppets" (1986), CD do Metallica. Está tudo ali. Peso. Fúria. Barulho. Emoção. As guitarras do apocalipse.
Quem estiver no estacionamento do Anhembi no próximo sábado (8/5) vai se esbaldar. Antes, o Sepultura, santo de casa que fez milagre e virou herói nativo do rock. Depois, essa pedra fundamental do som heavy que é o Metallica.
Com uma bateria que soa como canhões e cordas que estalam feito trovões, o Metallica sempre honra no palco a fama de melhor banda pesada das duas últimas décadas.
No estúdio, a coisa é irregular. Depois de discos que edificaram o thrash metal, o grupo fez álbuns pretensiosos ("... And Justice For All"), comerciais ("Metallica"), ecléticos ("Load") e desencanados ("Garage Inc.", só de covers).
Para cada fã que torce o nariz e condena as mudanças do grupo, o quarteto californiano parece ganhar mais dois ou três novos adeptos. A ponto de hoje o Metallica ter seis álbuns entre os 200 discos de catálogo mais vendidos nos EUA.
Diz a lenda roqueira que quem vê o Metallica ao vivo vira fã para sempre. Confira no sábado.



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