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Metallica celebra apocalipse heavy
THALES DE MENEZES
da Reportagem Local
Se alguém perguntar a você o que
é rock pesado, e você não estiver
com vontade de gastar muita conversa explicando, uma dica: dê a
essa pessoa "Master of Puppets"
(1986), CD do Metallica. Está tudo
ali. Peso. Fúria. Barulho. Emoção.
As guitarras do apocalipse.
Quem estiver no estacionamento
do Anhembi no próximo sábado
(8/5) vai se esbaldar. Antes, o Sepultura, santo de casa que fez milagre e virou herói nativo do rock.
Depois, essa pedra fundamental
do som heavy que é o Metallica.
Com uma bateria que soa como
canhões e cordas que estalam feito
trovões, o Metallica sempre honra
no palco a fama de melhor banda
pesada das duas últimas décadas.
No estúdio, a coisa é irregular.
Depois de discos que edificaram o
thrash metal, o grupo fez álbuns
pretensiosos ("... And Justice For
All"), comerciais ("Metallica"),
ecléticos ("Load") e desencanados
("Garage Inc.", só de covers).
Para cada fã que torce o nariz e
condena as mudanças do grupo, o
quarteto californiano parece ganhar mais dois ou três novos adeptos. A ponto de hoje o Metallica ter
seis álbuns entre os 200 discos de
catálogo mais vendidos nos EUA.
Diz a lenda roqueira que quem vê
o Metallica ao vivo vira fã para
sempre. Confira no sábado.
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