São Paulo, segunda, 3 de novembro de 1997.



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Pingue-pongue
Carioca se liga em moda

Leia abaixo entrevista com Fernanda Abreu. (AP)


Folha - Na platéia há várias garotas que copiam seu visual. Você se considera um exemplo a ser seguido?
Fernanda -
Todo artista pop exerce esse fascínio. Quando a Madonna surgiu, todo mundo era Madonna. Em todo lugar do Brasil que eu vou sempre há umas 20 meninas com mechas louras. Demonstra que querem estar na moda, ser modernas. Não que eu queira ter um monte de clones. Mas é uma coisa positiva.
Folha - E você? Como compõe o seu estilo?
Fernanda -
Eu tiro de algumas coisas que eu gosto, que ficam bem em mim. Em termos de tendência, eu sou sempre informada em relação aos estilistas novos. Gosto de moda, mas não sou aquela pessoa que fica vestindo a última criação do fulano. Fico sempre entre o meu estilo pessoal, que eu criei, e algumas pitadas de tendências que surgem na moda.
Folha - Quando você compõe, pensa no público adolescente?
Fernanda -
Não consigo compor pensando em quem vai ouvir. O mais importante é compor com o que você está realmente interessado. É um pouco falso eu, com 36 anos, querer escrever uma letra de uma cabeça de um adolescente de 17 anos. É muito mais legal eu escrever algo que está na minha cabeça, e o adolescente ler ou ouvir aquilo e correr atrás dessa informação.
Folha - E na sua adolescência, o que você gostava de escutar?
Fernanda -
Muita disco. Foi a época em que abriram as discotecas, eu gostava de funk, de imitar o Tony Tornado e o Jackson Five no espelho.



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