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+Livros
DIÁRIO
Chuck Palahniuk
Rocco
Depois de tentar suicídio, Peter Wilmot entra
em coma, e sua mulher, Misty Marie, começa a
registrar sua rotina num diário. Sozinha, ela
precisa cuidar do marido inválido, da filha e da
sogra. Como se não bastasse, Misty começa a
receber telefonemas de ex-clientes do marido,
que fazia reformas, com reclamações bizarras:
o sumiço de cômodos inteiros nas casas. Escrito pelo autor de "Clube da Luta", "Diário" tem
uma trama cheia de conspirações, escatologia
e agressividade.
(LETICIA DE CASTRO)
MARIA
ANTONIETA
Antonia Fraser
Record
Mais do que a história de Maria Antonieta, essa
biografia da historiadora Antonia Fraser -que
originou o filme de Sofia Coppola, com estréia
prevista para março- traça um panorama cultural e político da Revolução Francesa. Da infância em Viena ao momento da guilhotina, na
França, o livro retrata com impressionante riqueza de detalhes as transformações da jovem. De dispersiva e desinteressada arquiduquesa da Áustria até se tornar rainha da França, odiada pela população.
(LC)
DINHEIRO SUJO
Lee Child
Bertrand Brasil
Jack Reacher é um daqueles caras durões, solitários e calados, mas que, quando acuados,
chegam a dar medo. Certa manhã, ele chega a
uma cidadezinha e, nem bem terminou o café, é
preso acusado de assassinato. Cheio de cenas
violentas, a obra ganhou um divertido elogio
do escritor Stephen King: "Merece um prêmio
por Melhor Cidade Corrupta do Sul dos Estados
Unidos e Melhor Cena de Explosão num Armazém". Um bom romance policial para passar o
tempo, mas nada além disso.
(IVAN FINOTTI)
O VERÃO
PERIGOSO
Ernest
Hemingway
Bertrand Brasil
Em 1932, Ernest Hemingway lançou "Morte ao
Entardecer", um festejado relato documental
das touradas madrilenhas e ainda uma declaração de amor à Espanha. Em 1959, convidado
pela revista "Life", o autor voltou ao país para
escrever um novo artigo sobre as touradas. O
resultado foi essa obra, considerada um tanto
repetitiva e abaixo da média do autor, que seria lançada apenas após seu suicídio com um
tiro de espingarda, dois anos depois. Mas um
Hemingway nunca é de todo ruim.
(IF)
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