São Paulo, segunda-feira, 05 de março de 2007 |
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Trecho "O que sobrava de seu peito estava vermelho (...). No entanto, não havia se formado um buraco oco. Teria sido melhor se tivesse. Não teríamos de ver as bordas, sem pêlo, da pele do peito enroladas, as terminações estilhaçadas dos ossos, e, bem profundamente lá dentro, o algo pastoso que jazia misturado e ainda oculto. Eu podia ver pulmões murchos, uma parte do diafragma, a gordura marrom brilhante e viva do fígado. Eu podia ver... tudo. Tudo menos o órgão que não estava lá, que era a coisa mais nítida que se podia perceber, a parte que faltava" TRECHO DE "O PÁLIDO OLHO AZUL", DE LOUIS BAYARD Texto Anterior: Livros: Um caso para Edgar Allan Poe Próximo Texto: O autor recomenda Índice |
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