São Paulo, segunda-feira, 05 de março de 2007

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música

Sofia Coppola faz de Maria Antonieta a rainha dos indies

Trilha do filme tem anos 1980 e 2000

DA REPORTAGEM LOCAL

A diretora Sofia Coppola escolhe a dedo as faixas de seus longas, sem se importar com as exigências do mercado. Para ela, as músicas parecem ser tão importantes quanto os diálogos.
Talvez por isso as trilhas de seus primeiros trabalhos, "Virgens Suicidas" (com músicas da dupla francesa Air) e "Encontros e Desencontros" (Death in Vegas, My Bloody Valentine, Air, Jesus and Mary Chain), tenham se tornado cult entre a moçada que curte o som de bandas indie, distantes das paradas dos discos mais vendidos.
Na trilha de "Maria Antonieta", ela vai mais fundo: mostra sua visão da rainha adolescente da França no século 18 sem se preocupar com a adequação das músicas à época histórica.
Radical, põe a corte para ouvir bandas novas como The Radio Dept, desenterra dos anos 80 o pop inglês do Bow Wow Wow e abre o CD com pompa: "Hong Kong Garden", de Siouxsie, com a abertura feita por uma orquestra. Vida longa à rainha indie. (LEANDRO FORTINO)

MARIE ANTOINETTE
vários
www.sony.com/marie



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