São Paulo, segunda-feira, 05 de abril de 2010

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"Ele é mais do que um maluco mascarado", diz novo Krueger

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
DE CHICAGO (EUA)

No dia em que o Folhateen conversou com Jackie Earle Haley, o ator havia passado cinco horas em seu trailer para fazer a maquiagem de Freddy.
O incômodo, incluindo uma coceira atrás da orelha que o tirava do sério ("Desculpe, mas está difícil hoje!", brincava), valeu o resultado. A sensação era de que se conversava com o próprio Krueger.
"Com o Rorschach ["Watchmen'], podia ao menos tirar a máscara e ficava clara a separação entre o personagem e o ator. Com o Freddy, sem querer assustar ninguém, é difícil pacas!", diz.
"Só agora estou começando a me acostumar a me olhar no espelho. Olha só que coisa louca!", conta, ainda deslumbrado com sua própria aparência.
Segundo ator a encarnar Krueger em 26 anos, Jackie leu livros sobre serial killers, visitou manicômios, reviu o original de Craven e chegou à conclusão de que seu personagem é tão complexo quanto sinistro.
"Mike Myers e Jason, por exemplo, são divertidos. Já Freddy é o que sempre me interessou mais, especialmente por conta de sua história", diz.
"Há todo um passado que será destrinchado neste filme. Ele sempre foi mais do que um maluco por trás da máscara. Guardadas as devidas proporções, ele está para o cinema como Frankenstein está para a literatura", compara.
Agora é manter os olhos bem abertos e conferir se a comparação do ator é um indício de que Michael Bay está novamente no caminho certo. (EG)


O jornalista Eduardo Graça viajou a Chicago a convite da Warner Bros.


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