São Paulo, segunda-feira, 05 de junho de 2006

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meu espaço - cartas

Reportagem sombria sobre rock gótico causa enxurrada de cartas

Abaixo os emos
"Sobre o texto "Tempos Negros" (29/5), a respeito de uma banda gótica, pergunto: não será mais uma moda? Maquiagem pesada, sobretudo, roupas pretas, viver isolado etc. Tudo isso por quê? Ohh! Porque sofro por amor! Ao menos o gótico tem uma vantagem: é uma herança de movimento grandioso, o romantismo. Mas e os emos? Pobres emos, mais um motivo para sofrerem."

NICOLAS BORRIERO, 17, Jundiaí, SP

Vida em preto-e-branco
"Não entendo como uma banda como a "Maldita" consegue ocupar um espaço de duas páginas em um veículo de comunicação. Não vejo vantagem em se lambuzar com sangue de boi ou cinematográfico com músicas "by Marylin Manson". Em um momento em nossas vidas, acordamos de um sono profundo e começamos a apreciar as coisas boas da vida, como praia e sol. Porque, se fosse verdade toda essa mentira gótica, deveríamos ter nascido com a visão em preto-e-branco."

RODRIGO DE SENE, 22, São Bernardo do Campo, SP

Sou dark, não gótico
"Na década de 80 não éramos góticos, e sim darks. Esse é o termo certo. Acho que seria bom explicar para os góticos quem começou o movimento que atualmente evoluiu para o emo (se é que podemos chamar de "evolução" a postura e a filosofia que eles assumem). Fico deveras chateado quando cruzo com pessoas na rua que me chamam de gótico. Tenho que retrucar e falar: "Não, eu sou dark". Afinal, sei que é estranho ver um dark de 34 anos (risos). Mas, mesmo sendo casado e pai de dois filhos, não recuso ficar uma horinha no meu quarto, escondido de todos, curtindo o bom e velho Sisters of Mercy."

PAULO SOSA, 34, São Paulo, SP

Viva os góticos
"Sou leitora do Folhateen há muiiiiiitos anos. Desde o show do The Cure no Pacaembu em 1996, eu não lia tantas reportagens sobre o movimento, o comportamento e a música gótica como nos últimos meses, inclusive afirmando ser o estilo gótico a raiz da nova coqueluche infanto-juvenil designada "emocore". Ao ler a reportagem de 29/5, achei os comentários curtos e superficiais, mas bastante esclarecedores para a garotada que ouve Evanescence e Nightwish e acredita que curte o verdadeiro gothic rock."

FERNANDA BORDIN, 26, São Paulo, SP

Viva as figurinhas
"Olá! Sobre o álbum de figurinhas da Copa (ed. de 29/5), queria dizer que meus amigos de Belo Horizonte relataram que o Dida é o rosto menos visto do álbum. Já uma professora minha, que tem amigos no Rio, disse que lá o cromo mais raro é o Bocanegra, dos EUA. Outros, de Brasília, me contaram que, para eles, falta o goleiro Barthez, da França. Mais estranhas que essas afirmações somente saber que eu tinha dois Dida, um Bocanegra e um Barthez! Diante desses fatos -e da afirmação da editora que todos os cromos são produzidos na mesma quantidade- fica fácil concluir que as figurinhas não são espalhadas de maneira homogênea pelo Brasil. Alguns lugares com mais daquela, outros com mais dessas, insatisfazendo assim alguns colecionadores. Mas que podem resolver seus problemas enviando uma carta à Panini. Para mim, as mais difíceis foram o Ronaldinho Gaúcho e o escudo da Itália. Ao acaso descobri que meu colega de classe tinha o brasileiro e, um dia depois, tirei o escudo na sorte. Obrigada por lerem minha mensagem!"

BRUNA ROSSI CORRALES, 16, Campinas, SP

Envie cartas para al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo, SP, CEP 01202-900; mande nome completo, idade, telefone e cidade onde mora; e-mail: folhateen@uol.com.br
O grupo de apoio do Folhateen é formado por Júlia Tibiriçá, 13, Leonardo Quinto, 16, Anna F. Mortara, 16, Carla de Wolf, 17, Gabriel Marchi, 17, e Natasha Massonetto, 15; quem quiser fazer parte da seleção do conselho, envie carta ou e-mail dizendo o que acha do caderno.



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