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Além da web, shows são fundamentais
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar de algumas histórias
de "sucesso espontâneo" na
internet, o melhor a fazer é
atacar em várias frentes. Além de
criar seu próprio site, a bandas devem espalhar as músicas por blogs e
outros portais especializados em
música, além de batalhar por shows.
"Acho que a primeira coisa a se fazer hoje é criar um bom site e disponibilizar músicas. Mas quem ficar só
esperando o retorno está fadado ao
fracasso. É preciso fazer muitos
shows, testar primeiro para gravar
depois", alerta Fabrício Nobre, vocalista da banda MQN e proprietário
do selo Monstro Discos.
Criador e produtor de dois importantes festivais do cenário independente, o Goiânia Noise e o Bananada,
ambos realizados em Goiânia, Fabricio costuma entrar diariamente em
sites como tramavirtual.com.br,
zonapunk.com.br e senhorf.com.br
em busca de novidades.
Já chamou bandas que conheceu
pela internet, como a carioca Moptop, a paulistana Ludovic e a paraense La Pupuña, para tocarem em seus
festivais. Mas, para descobrir os novos talentos, conta com colaboradores que dão dicas de quais bandas valem a pena ser ouvidas. "O boca a boca é muito importante", diz.
Já Paola Wescher, da produtora Inker+Squat, responsável pela escolha
das bandas brasileiras das primeiras
edições do Curitiba Pop Festival, não
costuma recorrer à internet para selecionar atrações para o festival. "Eu
sempre me baseei pelo CD e pelo
show. Acho fundamental assistir à
banda, antes de contratar. Não dá
tempo de olhar site e baixar música",
conta.
(LC)
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