São Paulo, segunda-feira, 06 de março de 2006

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Além da web, shows são fundamentais

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de algumas histórias de "sucesso espontâneo" na internet, o melhor a fazer é atacar em várias frentes. Além de criar seu próprio site, a bandas devem espalhar as músicas por blogs e outros portais especializados em música, além de batalhar por shows.
"Acho que a primeira coisa a se fazer hoje é criar um bom site e disponibilizar músicas. Mas quem ficar só esperando o retorno está fadado ao fracasso. É preciso fazer muitos shows, testar primeiro para gravar depois", alerta Fabrício Nobre, vocalista da banda MQN e proprietário do selo Monstro Discos.
Criador e produtor de dois importantes festivais do cenário independente, o Goiânia Noise e o Bananada, ambos realizados em Goiânia, Fabricio costuma entrar diariamente em sites como tramavirtual.com.br, zonapunk.com.br e senhorf.com.br em busca de novidades.
Já chamou bandas que conheceu pela internet, como a carioca Moptop, a paulistana Ludovic e a paraense La Pupuña, para tocarem em seus festivais. Mas, para descobrir os novos talentos, conta com colaboradores que dão dicas de quais bandas valem a pena ser ouvidas. "O boca a boca é muito importante", diz.
Já Paola Wescher, da produtora Inker+Squat, responsável pela escolha das bandas brasileiras das primeiras edições do Curitiba Pop Festival, não costuma recorrer à internet para selecionar atrações para o festival. "Eu sempre me baseei pelo CD e pelo show. Acho fundamental assistir à banda, antes de contratar. Não dá tempo de olhar site e baixar música", conta. (LC)


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