São Paulo, segunda-feira, 06 de junho de 2005

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Leia dicas do Badauí, do CPM 22

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Badauí, 29, dispensa apresentações. O que muita gente não sabe é que sua primeira e única banda é o CPM 22. Cara de sorte, era da galera do skate e sempre cantava entre os amigos, que falavam pra ele montar um grupo. "Tentava fazer bandas, mas nunca dava certo, até que o CPM rolou", diz. Com dez anos de estrada, teve que ralar muito para conseguir um lugar ao sol.
A turma rodou no circuito alternativo até 2001. Tocavam em bares, festas, estacionamentos, pois esse é o único jeito de ganhar experiência e fazer bonito na hora de gravar um disco. "Tem banda que ensaia um mês e já grava, mas, de repente, não está tão preparada", diz. "Quando a gente lançou disco independente, já sabia o que queria." Ganhar dinheiro era utopia. "Música é um investimento como qualquer outro, no começo você quase paga para tocar."
Com um público cativo e divulgação maciça na internet, a sorte sorriu para o CPM quando o disco caiu nas mãos do produtor Rick Bonadio, então na Virgin. Contrato assinado, a parceria deu tão certo que, quando Bonadio fundou o próprio selo, Arsenal, o CPM 22 foi com ele para lá.
Tá vendo? O caminho é possível. Mas não conte só com a sorte. É preciso muita ralação.(LP)

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