São Paulo, segunda-feira, 06 de setembro de 2010

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02 NEURÔNIO

Jô Hallack - Nina Lemos - Raq Affonso

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O desparecimento da cruz no céu (e o maravilhoso mundo dos esmaltes)

O MUNDO DOS ESMALTES
Fala-se muito sobre esmaltes. E, quando a gente diz muito, é muito mesmo. É demais. O lançamento de novas cores causam verdadeiras comoções, debates acalorados, gente correndo em hordas histéricas para o salão mais próximo. Mesmo que a cor seja de burro quando foge. Claro, cada um pode falar sobre o que bem entender. Sobre futebol, política e religião. Sabemos, não é problema nosso. Mas não existem tantos dedos assim.

O CENSO
Fomos entrevistadas pelo Censo. Isso aumenta nossa autoestima. É bom saber que você foi lembrado, mesmo que tenha sido por Felipe, recenseador. O problema é se você ficar por último ou se o Censo demorar para passar no seu bairro. Isso dá uma terrível sensação de rejeição.

BOCA NO TROMBONE
Dizer ao mundo coisas que nem todo mundo entenderia é algo para poucos. Não é fácil. Nem sempre conseguimos. E é por isso que amamos o Laerte, cartunista desta Folha, que deu uma entrevista "montado", com as unhas pintadas. Ele já era nosso herói antes. Agora, é ainda mais!

O FIM DA CRUZ NO CÉU
Em agosto, os astrólogos nos alarmaram! Uma cruz astrológica se formou no céu. Uma coisa horrível, que poderia afetar muito a vida das pessoas. Acreditamos nisso piamente. E passamos a culpar a tal cruz no céu por desencontros amorosos, brigas, ataques de pânico, carências e tudo de ruim que acontecia nas nossas vidas.
"Estou mal". "Não se preocupe, é por causa da cruz no céu", respondia a amiga solidária. Agora que a cruz foi embora, não temos mais a quem culpar. Quer dizer, temos, sim. Se qualquer coisa der errado, vamos dizer que foi por causa da baixa umidade do ar. "Por que levei um pé na bunda?" Ah, porque as pessoas ficam loucas quando o ar está seco.


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