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Game On
Nós solucionamos a crise existencial dos games
ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Crise existencial no mundo dos games... O problema por enquanto está
nas mãos da Nintendo. A produção do
GameCube foi interrompida pois o estoque é grande. Pior, a previsão para o ano
que vem é de queda nas vendas dos consoles de última geração.
O problema é a tal crise de identidade.
As empresas preparam a próxima geração de consoles capitaneada pela Sony e
seu PS3. Em termos de jogos, o que tem
de mais legal acontecendo é a possibilidade de jogar on-line, mas isso ainda está
engatinhando. Os games andam repetitivos e com poucos lançamentos sensacionais. A aposta é de queda vertical de preços para aumentar a venda.
A Nintendo, que tem a bomba nas
mãos saiu na frente e baixou o preço do
GameCube para US$ 99... O preço do PS1
aqui no Brasil.
Enquanto se debatem por lucros, as
empresas de game poderiam buscar novos mercados. A América do Sul, por
exemplo. Preços realistas, variedade de
jogos, assistência técnica, propaganda
em televisão, patrocínio de eventos esportivos, geração de emprego, de entretenimento. Não seria uma boa saída?
Imagine só, vender uns 2 milhões de
consoles por uns US$ 200 e tantos não é
pouca coisa... Com os estoques abarrotados, o que mais falta é boa vontade.
De outro jeito, fica difícil levantar bandeiras contra a pirataria. A rapaziada
quer jogar. No fliperama, no PC e nos
consoles. E, pode acreditar, a rapaziada
vai jogar.
Colaborou Fabio Silva
gameon@folha.com.br
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