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São Paulo, segunda-feira, 06 de outubro de 2003

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Game On

Nós solucionamos a crise existencial dos games

ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Crise existencial no mundo dos games... O problema por enquanto está nas mãos da Nintendo. A produção do GameCube foi interrompida pois o estoque é grande. Pior, a previsão para o ano que vem é de queda nas vendas dos consoles de última geração.
O problema é a tal crise de identidade. As empresas preparam a próxima geração de consoles capitaneada pela Sony e seu PS3. Em termos de jogos, o que tem de mais legal acontecendo é a possibilidade de jogar on-line, mas isso ainda está engatinhando. Os games andam repetitivos e com poucos lançamentos sensacionais. A aposta é de queda vertical de preços para aumentar a venda.
A Nintendo, que tem a bomba nas mãos saiu na frente e baixou o preço do GameCube para US$ 99... O preço do PS1 aqui no Brasil.
Enquanto se debatem por lucros, as empresas de game poderiam buscar novos mercados. A América do Sul, por exemplo. Preços realistas, variedade de jogos, assistência técnica, propaganda em televisão, patrocínio de eventos esportivos, geração de emprego, de entretenimento. Não seria uma boa saída? Imagine só, vender uns 2 milhões de consoles por uns US$ 200 e tantos não é pouca coisa... Com os estoques abarrotados, o que mais falta é boa vontade.
De outro jeito, fica difícil levantar bandeiras contra a pirataria. A rapaziada quer jogar. No fliperama, no PC e nos consoles. E, pode acreditar, a rapaziada vai jogar.


Colaborou Fabio Silva

gameon@folha.com.br


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