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+ SEXO
Armas pesadas fulminam até o pior preconceito
DO COLUNISTA DA FOLHA
Nany People, 37, é uma das drag queens
mais populares do país. Repórter do
programa "Hebe Camargo" e apresentadora do programa "Sexo Oral" na rádio
89FM, ela é uma personagem única. Leia
abaixo trechos da entrevista à Folha
Folha - Para você, sempre foi fácil falar
sobre sexualidade?
Nany People- De jeito nenhum. Era
muito difícil falar sobre sexo. Foi com o
tempo que me permiti falar com mais
tranquilidade. Hoje, vejo que a conversa
e a informação são a base de tudo.
Folha - Você sentiu preconceito na adolescência no interior de MG? Como reagia?
Nany- Eu sofri muita pressão social.
Mas fui muito privilegiada porque sempre tive o apoio dos meus pais. Minha
mãe permitiu que eu enfrentasse minhas
batalhas pessoais. Ela garantia que eu poderia ser e fazer o que eu quisesse na minha vida. So não podia deixar que os outros escolhessem por mim.
Folha - Como lida com o preconceito?
Nany- O preconceito hoje ainda existe.
As pessoas são mais tolerantes, mas tem
muita gente preconceituosa. Mas, quando você tem certeza do que gosta, do que
você quer e do que você faz, o preconceito vira uma sombra que fica do lado de
fora da sua casa.
Folha - O que diria aos adolescentes sobre a camisinha?
Nany- Uma espécie de passaporte da
alegria. Sem ela, não há garantia nem
proteção. Todo mundo tem de usar!
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