UOL


São Paulo, segunda-feira, 07 de abril de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

+ SEXO

Armas pesadas fulminam até o pior preconceito

DO COLUNISTA DA FOLHA

Nany People, 37, é uma das drag queens mais populares do país. Repórter do programa "Hebe Camargo" e apresentadora do programa "Sexo Oral" na rádio 89FM, ela é uma personagem única. Leia abaixo trechos da entrevista à Folha
 
Folha - Para você, sempre foi fácil falar sobre sexualidade?
Nany People
- De jeito nenhum. Era muito difícil falar sobre sexo. Foi com o tempo que me permiti falar com mais tranquilidade. Hoje, vejo que a conversa e a informação são a base de tudo.

Folha - Você sentiu preconceito na adolescência no interior de MG? Como reagia?
Nany-
Eu sofri muita pressão social. Mas fui muito privilegiada porque sempre tive o apoio dos meus pais. Minha mãe permitiu que eu enfrentasse minhas batalhas pessoais. Ela garantia que eu poderia ser e fazer o que eu quisesse na minha vida. So não podia deixar que os outros escolhessem por mim.

Folha - Como lida com o preconceito?
Nany-
O preconceito hoje ainda existe. As pessoas são mais tolerantes, mas tem muita gente preconceituosa. Mas, quando você tem certeza do que gosta, do que você quer e do que você faz, o preconceito vira uma sombra que fica do lado de fora da sua casa.

Folha - O que diria aos adolescentes sobre a camisinha?
Nany-
Uma espécie de passaporte da alegria. Sem ela, não há garantia nem proteção. Todo mundo tem de usar!



Texto Anterior: Sexo e saúde - Jairo Bouer: Começar a fumar é fácil, difícil é parar
Próximo Texto: Científicas: Café leva coração a trabalhar mais
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.