São Paulo, segunda-feira, 07 de agosto de 2006

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Da Etiópia para a Jamaica e o mundo

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Apesar de a origem ser ignorada (há registros nos Vedas, as sagradas escrituras da Índia, do ano de 1.800 a.C.), os dreads se tornaram marca registrada do povo jamaicano quando o reggae de Bob Marley passou a fazer sucesso, nos anos 60.
Esse ritmo entrou nas paradas de sucesso de vários países com letras que expressavam uma série de sentimentos e desejos comuns às comunidades negras: igualdade de direitos, justiça social, consciência de sua história e valorização das raízes africanas, além da determinação em se tornar agente do próprio destino.
Aqui no Brasil, Gilberto Gil e Djavan estão entre os que primeiro apareceram com o visual rasta publicamente, como uma forma de manifesto pela preservação das características dos afrodescendentes.
Mas antes da Jamaica, o movimento religioso dos rastafáris teve início na Etiópia, na década de 30, quando Ras (significa duque ou chefe) Tafari Makonnen foi proclamado imperador, adotando o nome de Hailé Selassié e títulos pomposos como "Rei dos Reis" e "Leão Conquistador da Tribo de Judá".
Segundo profecias, o novo rei seria o messias que libertaria os negros do mundo inteiro. A partir daí, a história de Ras Tafari e da Etiópia, única terra africana a permanecer livre do jugo europeu, passaram a inspirar os rastas na Jamaica. (DB)


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