Anahí, ex-integrante do popular grupo mexicano, põe sua voz nasalada em CD solo de pop ultrabrega

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Anahí (o agá do nome é mudo), fã de Paulo Coelho

CHICO FELITTI
DA REPORTAGEM LOCAL

Um ano depois de ter lotado a Arena Anhembi, em São Paulo, para gravar o DVD de despedida do grupo RBD, a cantora Anahí volta. Agora, aos 26, está sozinha. Desacompanhada, sua voz fica mais berrante do que a soma dos 93 pontos de exclamação nos agradecimentos do CD. No mesmo encarte, as letras que falam de travesseiros desocupados dividem espaço com desenhos de traço infantil que Anahí revelou à Folha, por telefone, serem seus. Leia abaixo trechos da entrevista.

 

FOLHA - Como foi o ano, desde sua separação do RBD?
ANAHÍ - O ano quase inteiro foi [dedicado] ao disco, ano lindo. Só vou ter férias em dezembro.

FOLHA - Vai fazer o que nas férias?
ANAHÍ - Ficar em casa, no México, com a minha família. Hotéis e aviões já são minha realidade, onde passo a maior parte do tempo. Em 2010, viajarei para Chile, Espanha, Eslovênia...

FOLHA - Você já lançou três CDs de estúdio sozinha, mas disse ainda estar começando. Por quê?
ANAHÍ - Tinha 13 anos quando gravei o último álbum [solo]. É um abismo de diferença. Tudo mudou, todo o mundo muda quando passa o tempo. Compus minhas próprias canções, minha voz mudou, é como se estivesse recomeçando.

FOLHA - Quem é "Pprnki", que você diz ser "para sempre" nos agradecimentos do CD?
ANAHÍ - Aaah! É um segredo de Estado! Você é fofoqueiro, como dizem por aí, no Brasil...

FOLHA - Não deveria ter escrito no encarte, então...
ANAHÍ - Como não?! Claro que deveria ter colocado lá, está no meu coração, é algo especial...

FOLHA - Com quem de sua ex-banda você ainda fala?
ANAHÍ - Com o Christopher. Ele mora perto e somos próximos. Mas com os outros também, nos mandamos boas ondas por mensagens de celular.

FOLHA - E você, é tiete de alguém?
ANAHÍ - Sou uma fã louca de Paulo Coelho. Tivemos contato via internet, ele me mandou um livro autografado. Li todos os livros dele, desde que tinha uns 14 anos.


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