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Sexo & Saúde
@ - Jairo Bouer
Sexo na praia
"Vou viajar com minha namorada para a praia e estou
pensando em transar no mar. Gostaria de saber se a
camisinha em contato com a água salgada pode furar?"
"Em uma casa de praia, se um garoto ejacular em um
sabonete e, minutos depois, uma menina lavar sua vagina
com esse mesmo sabonete, ela pode engravidar?"
"Voltei a namorar e acho que estou com alergia à camisinha
comprada em farmácia. Sinto ardência na transa e quando
vou urinar. Existe camisinha antialérgica?"
FELIZ ANO Novo para nossos leitores!
Duas semanas de pausa aqui no Folhateen e muitas dúvidas chegaram em
nossa caixa de e-mails. Nas férias, boa parte dos jovens
se depara com situações que fogem do seu cotidiano.
Vamos às respostas:
Transar em piscina ou no mar exige camisinha da
mesma forma. O problema é que a água "lava" o lubrificante das camisinhas e aumenta o atrito. Assim, a penetração fica mais complicada. Se possível, o casal deve fazer a penetração em pé, fora da água, para depois,
com calma, entrar no mar ou na piscina.
A praia também exige outro tipo de atenção. Se o casal não tomar cuidado, a areia pode grudar no preservativo e atrapalhar a relação, provocando incômodo e
dor. O uso de toalha ou canga pode evitar o problema.
Em uma casa com muita gente, na praia, algumas
medidas básicas de higiene devem ser tomadas. Cada
um usar seu sabonete e sua toalha é uma boa idéia. Não
que exista risco de o garoto ejacular em um sabonete e
uma garota engravidar. Mas o sabonete e a toalha próprios podem prevenir a transmissão de infecções, de
micoses e até de algumas DSTs.
Para terminar, algumas pessoas desenvolvem mesmo alergia ao látex (borracha) das camisinhas. Ardor,
coceira e incômodo depois da transa são alguns dos
sintomas. Mas antes de bater o martelo no diagnóstico
de alergia é bom que o médico seja consultado para
descartar uma infecção, que pode causar sensações semelhantes.
Quando existe alergia, o primeiro passo
é tentar trocar de marca de preservativo. Se não resolver, é bom usar uma
camisinha mais simples (sem lubrificante, sem espermicida, sem
cor e sem aroma), já que qualquer substância adicionada na
confecção do preservativo aumenta o risco de alergia. Para
os alérgicos mesmo, ainda há a
possibilidade de usar camisinhas feitas do plástico poliuretano (feminina e masculina).
Infelizmente, elas não são mais
comercializadas no Brasil. A alternativa seria recorrer à importação desses produtos.
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