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viagem
Livro dá todas as dicas sobre intercâmbio nos EUA
GABRIEL GAIARSA
da Reportagem Local
Você passou um tempão tentando convencer seus pais a bancar um intercâmbio nos Estados
Unidos, e finalmente eles deram o
sinal verde. E agora? O próximo
passo é correr até uma livraria e
conferir o primeiro guia feito exclusivamente para quem quer fazer intercâmbio nos EUA, e o que
é melhor, escrito por alguém que
já passou pela experiência.
João Marcelo Teles, 22, autor de
"Intercâmbio: Coisas que Todo
Jovem Precisa Saber", (ed. Melhoramentos), passou um ano em
Fouke, uma cidade de apenas 600
habitantes no interior do estado
de Arkansas, centro-sul dos EUA.
"Existem guias para todos os tipos de viagens, mas eu nunca vi
um guia para intercambistas. É
uma viagem longa, cara e que
muda a vida de todo mundo, então nada melhor que uma boa
pesquisa antes de embarcar", diz.
As dicas começam na escolha
da agência: "Algumas têm até psicólogos que preparam para as diferenças culturais e a distância da
família", garante.
Além de dar uma mão nos preparativos, o guia serve para evitar
alguns foras, como o que João deu
logo ao desembarcar: "Minha primeira atitude foi abraçar minha
"mãe" . Ela não entendeu nada,
porque os americanos não estão
acostumados com esse tipo de demonstração de afeto". O livro
também ajuda a decidir a melhor
época para viajar, o que levar para
presentear a família americana, e
até informações para quem quiser fazer uma faculdade por lá.
Saber em que cidade ficar é
sempre uma das principais angústias de quem vai encarar um
intercâmbio. Todos temem acabar numa cidade pequena e sem
nada para fazer. "Isso é bobagem.
Às vezes uma cidade menor pode
ser até mais interessante. As pessoas são mais receptivas, querem
saber quem você é. Além disso, o
risco de ficar rodeado por brasileiros é menor, o que facilita o
aprendizado da língua."
João garante que voltar com inglês fluente não deve ser o principal motivo da viagem: "A língua é
apenas uma ferramenta que possibilita o convívio em um país diferente. O que importa mesmosão as experiências".
O prazo de permanência também é importante. Um intercâmbio de um ano não custa muito
mais do que um de seis meses, e
possibilita um entendimento melhor da cultura norte-americana.
O de seis meses é ideal para quem
está preocupado com o vestibular
ou não quer ficar tanto tempo
longe de casa.
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