São Paulo, segunda-feira, 08 de maio de 2000


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

viagem

Livro dá todas as dicas sobre intercâmbio nos EUA

GABRIEL GAIARSA
da Reportagem Local

Você passou um tempão tentando convencer seus pais a bancar um intercâmbio nos Estados Unidos, e finalmente eles deram o sinal verde. E agora? O próximo passo é correr até uma livraria e conferir o primeiro guia feito exclusivamente para quem quer fazer intercâmbio nos EUA, e o que é melhor, escrito por alguém que já passou pela experiência.
João Marcelo Teles, 22, autor de "Intercâmbio: Coisas que Todo Jovem Precisa Saber", (ed. Melhoramentos), passou um ano em Fouke, uma cidade de apenas 600 habitantes no interior do estado de Arkansas, centro-sul dos EUA. "Existem guias para todos os tipos de viagens, mas eu nunca vi um guia para intercambistas. É uma viagem longa, cara e que muda a vida de todo mundo, então nada melhor que uma boa pesquisa antes de embarcar", diz.
As dicas começam na escolha da agência: "Algumas têm até psicólogos que preparam para as diferenças culturais e a distância da família", garante.
Além de dar uma mão nos preparativos, o guia serve para evitar alguns foras, como o que João deu logo ao desembarcar: "Minha primeira atitude foi abraçar minha "mãe" . Ela não entendeu nada, porque os americanos não estão acostumados com esse tipo de demonstração de afeto". O livro também ajuda a decidir a melhor época para viajar, o que levar para presentear a família americana, e até informações para quem quiser fazer uma faculdade por lá.
Saber em que cidade ficar é sempre uma das principais angústias de quem vai encarar um intercâmbio. Todos temem acabar numa cidade pequena e sem nada para fazer. "Isso é bobagem. Às vezes uma cidade menor pode ser até mais interessante. As pessoas são mais receptivas, querem saber quem você é. Além disso, o risco de ficar rodeado por brasileiros é menor, o que facilita o aprendizado da língua."
João garante que voltar com inglês fluente não deve ser o principal motivo da viagem: "A língua é apenas uma ferramenta que possibilita o convívio em um país diferente. O que importa mesmosão as experiências".
O prazo de permanência também é importante. Um intercâmbio de um ano não custa muito mais do que um de seis meses, e possibilita um entendimento melhor da cultura norte-americana. O de seis meses é ideal para quem está preocupado com o vestibular ou não quer ficar tanto tempo longe de casa.


Texto Anterior: Free way - Gustavo Ioschpe: A política do "seduce and destroy"
Próximo Texto: Demorou especial: Coluna comemora um ano de vida underground
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.