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Escola é opção mesmo quando não há aulas
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Dois grandes projetos que têm
como objetivo melhorar as
condições de lazer, cultura e educação na periferia começaram a
funcionar neste ano: o CEU (Centro de Educação Unificado), da
prefeitura, e o Escola da Família,
do Estado.
"O CEU é o grande destaque
dessas férias para o jovem da periferia", afirma Alexandre Youssef,
titular da Coordenadoria da Juventude do município. Cada unidade conta com cinema, teatro,
quadras poliesportivas e pista de
skate, além de promover atividades culturais nas férias.
O primeiro CEU foi inaugurado
em julho no distrito de Lajeado,
em Guaianazes. Até o final de janeiro, a prefeitura pretende inaugurar 21 unidades, ao custo de R$
13 milhões cada. Dessas, 17 já estão em funcionamento.
Com um investimento de R$ 60
milhões, o projeto Escola da Família começou a funcionar em
outubro a partir de uma parceria
do Estado com a Unesco (Organização das Nações Unidas para a
Educação, Ciência e Cultura).
Com a implantação do programa, todas as escolas da rede estadual -cerca de 1.000, só na capital- ficam abertas à comunidade
no final de semana e oferecem atividades como futebol, basquete,
vôlei, cursos de teatro, dança e capoeira e pré-vestibular, entre outras coisas.
Segundo o diretor de Projetos
Especiais da Secretaria Estadual
de Educação, Paulo Barbosa, o
programa visa desenvolver atividades nas escolas em quatro frentes: cultura, esporte, saúde e qualificação para o trabalho. "Toda a
estrutura é independente da rede
estadual. A idéia é integrar alunos,
pais, professores e funcionários
com a escola, que, às vezes, é o
único lugar onde o jovem da periferia encontra esse tipo de atividade", afirma Barbosa. Segundo ele,
ainda não é possível abrir as escolas todos os dias das férias, mas essa é a meta para o ano que vem.
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