São Paulo, segunda-feira, 09 de março de 2009

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A morte na ponta do lápis

Em "Death Note", que estreia no Animax, herói usa caderno mágico para matar criminosos e, assim, criar um mundo melhor

DIOGO BERCITO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A franquia "Death Note" chegou ao Brasil em junho de 2007 com os mangás publicados pela JBC e, depois, com a peça de teatro da Cia. Zero Zero, em 2008.
Seguindo esse ritmo, os fãs do título receberam neste ano mais um mimo -o desenho animado estreou na semana passada no canal pago Animax.
Um dos pontos mais marcantes na história de "Death Note" -que começou como mangá em 2003, no Japão- é ele que explora o gênero policial, não muito comum nos gibis japoneses de projeção internacional.
O enredo foca no conflito entre o assassino em série Light Yagami, que mata as pessoas escrevendo seus nomes em um caderno mágico, e o detetive L, que quer prendê-lo.

Apatia
Longe de colocar as coisas em um esquema de mocinho contra bandido, "Death Note" dilui a fronteira entre o que é certo e o que é errado e coloca o leitor em dilemas éticos -por exemplo, se é possível decidir quem é que merece morrer.
A animação não é fiel ao mangá em todos os detalhes, mas a trilha sonora e as cenas lentas ajudam a criar o tom de apatia característico da trama.
O animê de "Death Note" vai ao ar no Animax em 19 episódios dublados, exibidos sempre às terças-feiras, às 22h, com 30 minutos de duração cada.
Outra boa notícia é que a Cia. Zero Zero reestreia a peça "O Caderno da Morte" de 24/3 a 30/4, no Centro Cultural São Paulo (r. Vergueiro 1.000, São Paulo 0/ xx/11/3397-4002). Ingressos por R$ 5. 14 anos.


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