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tv/dvd
A morte na ponta do lápis
Em "Death Note", que estreia no Animax, herói usa caderno mágico para matar criminosos e, assim, criar um mundo melhor
DIOGO BERCITO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A franquia "Death Note" chegou ao Brasil
em junho de 2007
com os mangás publicados pela JBC e,
depois, com a peça de teatro da
Cia. Zero Zero, em 2008.
Seguindo esse ritmo, os fãs
do título receberam neste ano
mais um mimo -o desenho
animado estreou na semana
passada no canal pago Animax.
Um dos pontos mais marcantes na história de "Death Note"
-que começou como mangá
em 2003, no Japão- é ele que
explora o gênero policial, não
muito comum nos gibis japoneses de projeção internacional.
O enredo foca no conflito entre o assassino em série Light
Yagami, que mata as pessoas
escrevendo seus nomes em um
caderno mágico, e o detetive L,
que quer prendê-lo.
Apatia
Longe de colocar as coisas
em um esquema de mocinho
contra bandido, "Death Note"
dilui a fronteira entre o que é
certo e o que é errado e coloca o
leitor em dilemas éticos -por
exemplo, se é possível decidir
quem é que merece morrer.
A animação não é fiel ao
mangá em todos os detalhes,
mas a trilha sonora e as cenas
lentas ajudam a criar o tom de
apatia característico da trama.
O animê de "Death Note" vai
ao ar no Animax em 19 episódios dublados, exibidos sempre
às terças-feiras, às 22h, com 30
minutos de duração cada.
Outra boa notícia é que a Cia.
Zero Zero reestreia a peça "O
Caderno da Morte" de 24/3 a
30/4, no Centro Cultural São
Paulo (r. Vergueiro 1.000, São
Paulo 0/ xx/11/3397-4002). Ingressos por R$ 5. 14 anos.
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