Banda faz maior giro pelo país e lança seu primeiro documentário para cinema

MARCO AURÉLIO CANÔNICO
EDITOR DO FOLHATEEN

O que faz do Iron Maiden um fenômeno gigantesco na América Latina é algo difícil de explicar. Difícil e desnecessário, aliás, porque, se você não gosta da banda, não vai passar a gostar a essa altura do campeonato, quando ela já tem quase 25 anos de estrada e, nitidamente, já desceu de seu ápice.
E, é claro, se você é um dos milhares de "maidenmaníacos", já sabe tudo e já está com seu ingresso comprado, camiseta do Eddie preparada e mal pode esperar para cantar "Run to the Hills", "The Number of the Beast" e outros clássicos.
E a turnê "Somewhere Back In Time" é ótima para cantar clássicos porque é centrada na fase de ouro do Maiden, a da década de 80. O show é basicamente o mesmo que passou por São Paulo no ano passado (naquela ocasião, no Parque Antártica; agora, no autódromo de Interlagos, bem maior), só que com um repertório um pouco modificado e um cenário melhorado (mais explosões, um Eddie maior, essas coisas).
A volta do sexteto inglês (será a oitava vinda deles ao Brasil) também marca um recorde: esta vai ser a maior turnê que a banda já fez aqui, começando por Manaus, na quinta, e seguindo para o Rio (14/3), São Paulo (15/3), Belo Horizonte (18/3), Brasília (20/ 3) e, após um desvio pela América do Sul, acabando em Recife no dia 31.
Alguns poucos cariocas terão ainda a chance de assistir à estreia mundial de "Flight 666", o documentário que registra a turnê do ano passado (incluindo a passagem pelo Brasil), numa exibição que acontece horas antes do show do Rio, com a presença da banda. Os ingressos para o filme foram vendidos por salgados R$ 80.


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