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música
Garotas sem vergonha
A americana Beyoncé e a inglesa Lily
Allen cantam o que pensam em seus novos CDs
DA REPORTAGEM LOCAL
Beleza e talento vocal
raramente caminham juntos no
mundo pop. Muitas
vezes, um chega a
anular totalmente o outro. Portanto são raros momentos como o de "B'day", segundo álbum solo da cantora Beyoncé.
Assim como Diana Ross, uma
das vozes negras mais marcantes da música pop americana,
Beyoncé também começou como líder de um trio, o Destiny's
Child, e o abandonou, do mesmo modo que Diana fez com as
outras Supremes.
Nos dois casos, não haveria
opção mais certeira para a vida
dessas cantoras, e Beyoncé
mostra em "B'day" que seu reinado na black music americana
está apenas começando.
No novo trabalho, que saiu
nos EUA exatamente em 4 de
setembro, dia que essa texana
nasceu, Beyoncé está nervosa e
ainda mais sem vergonha.
Safada, ela intima: "Venha
sentar no colinho da mamãe"
(em "Suga Mama").
Irritada, ela grita: "Vou ficar
puta da vida se eu ver uma outra garota pendurada no seu
braço" (em "Ring the Alarm").
Poderosa, ela pergunta: "Por
que estamos conversando?", e
responde: "Vamos cortar o papinho e ir direto à caça" (em
"Get Me Bodied").
Beyoncé só perde a soberba
quando se encontra com Jay-Z
(aquele do "mash up" com o
Linkin Park), seu marido talentoso que empresta novamente
seu rap (ele cantou com ela
"Crazy in Love", no disco de estréia, "Dangerously in Love",
de 2003), dessa vez em "Upgrade U" e no primeiro hit do álbum, "Deja Vu".
"B'day" comemora os 25
anos de Beyoncé. Jovem e bem-sucedida, ela ainda engatinha
na música pop. Imagine então
quando ela começar a andar
com as próprias pernas? Jay-Z
que se cuide.
(LEANDRO FORTINO)
ALRIGHT, STILL
Lily Allen
www.lilyallenmusic.com
Ouça: "Smile"
B'DAY
Beyonce
www.beyonceonline.com
Ouça: "Get Me Bodied"
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