São Paulo, segunda-feira, 10 de outubro de 2011

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INTERNETS

RONALDO LEMOS - ronaldolemos09@gmail.com

Serviços democratizam o "estilo Radiohead"

Hoje qualquer pessoa pode gravar uma música ou um vídeo em casa. Pode também distribuir o material na rede a custo praticamente zero. Com isso, gravadoras, distribuidoras e outros intermediários perderam parte do seu papel.
Mas há um tipo de atividade que a internet não faz por você: promoção bem-feita do trabalho.
Especialmente em tempos com tanta informação, uma divulgação bem-feita faz a diferença entre sucesso e esquecimento.
É aí que entram empresas como a Topspinmedia ou a FanBridge. Seu papel é ajudar na estratégia de divulgação musical. Fazem concursos de remix, põem faixas de graça na rede em troca do cadastro dos fãs e oferecem plataformas "pague quanto quiser" -estilo Radiohead.
A ideia é construir novas relações entre artista e fã, permitindo, assim, gerar receitas. A Topspin trabalhava apenas com algumas bandas (como Metric ou Pixies), mas desde março abriu o serviço para qualquer um. Se vai dar certo, ainda é cedo para dizer.
Esse novo modelo aparece também no universo dos vídeos. Empresas como a Cloud Media ou a The Collective estão por trás de boa parte dos "virais" mais populares, como o brasileiro MysteryGuitarMan ou o garoto de voz irritante Fred.
Seu papel vem crescendo. Essas empresas fecharam há pouco parcerias de conteúdo com o Blip.TV e o YouTube.
A diferença dessa nova geração de intermediários é que seu objetivo não é extrair o máximo de receitas do que fizeram no passado. Como não têm catálogo antigo, precisam criar novos serviços.
Precipitou-se quem apostou que os intermediários não teriam mais lugar na internet. Muitos novos surgiram. E alguns podem assumir um papel importante para o artista construir sua carreira. Especialmente quando apostam em inovação.

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