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Amy MacDonald, 20
Enquanto Winehouse perde o controle, duas cantoras podem roubar o lugar dela; conheça essas ameaças
DA REPORTAGEM LOCAL
Os integrantes do Arctic
Monkeys resolveram
montar uma banda depois de ouvir Strokes. Ou seja,
nada do rock clássico, de Beatles, de Stones, citados como
influência em dez entre dez
roqueiros, havia passado pelos
ouvidos desses moleques que
pertencem a uma geração que
nunca comprou um CD.
Com a escocesa Amy MacDonald, 20, o processo de desenvolvimento artístico se deu
de modo parecido. No início
da adolescência, sua maior influência foi o disco "The Man
Who", do grupo de britpop dos
anos 90 Travis. A atitude de
Amy no palco, acompanhada
apenas do violão, foi inspirada
em um acústico do encrenqueiro Pete Doherty. Ou seja,
nada com mais de 10 anos.
Em seus primeiro shows, ela
tocava, por exemplo, "Mad
World", da dupla oitentista
Tears for Fears, mas na versão
lenta, como a do filme "Donnie Darko" (2001), estrelado
pelo ator Jake Gyllenhaal
("Ele é a coisa mais linda que
jamais foi criada", diz em seu
site (amymacdonald.co.uk).
E assim, no disco de estréia
dessa garota normal, "This Is
the Life" (sai nos EUA amanhã), ouvimos a honestidade
que só uma cantora sem vícios
do showbiz poderia gravar.
Seguindo principalmente o
estilo folk, ela discorre sobre
temas quase inocentes, como
em "Let's Start a Band", sobre
como é legal montar uma banda de rock, ou em "Mr. Rock &
Roll", um tributo cheio de respeito a um velho roqueiro.
Ouvindo o frescor da música da pequena Amy, dá para
entender por que a moçada
nunca parou de ouvir e ainda
sonha em montar uma banda.
Que venham mais Amys, ainda melhores que esta. Logo.
(LEANDRO FORTINO)
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