São Paulo, segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

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Supergirl

DA REPORTAGEM LOCAL

Ela tem nome de gringa, nunca gostou muito do Brasil e quer morar nos Estados Unidos. Por isso, quando Stephanie Toth começou a fazer música, a opção pelo inglês foi natural.
"As bandas que eu escuto cantam em inglês. E como música é a minha vida, inglês é a minha língua", justifica a garota de 16 anos, que compôs a sua primeira canção, "So Much Longer", para um festival da escola Cultura Inglesa, no ano passado.
Depois disso, ela também colocou suas músicas no MySpace (www.myspace.com/stephanietothmusic). Uma foi gravada na casa dela, em um laptop, outra num estúdio e duas foram feitas em parceria com o amigo virtual Pedro, de Belo Horizonte.
Hoje, ela conta com a ajuda de Eduardo Ramos, dono da Slag Records e ex-empresário do Cansei de Ser Sexy. "Ele emprestou o estúdio pra eu gravar algumas músicas e me dá uns toques sobre a carreira", diz.
Assim como Mallu Magalhães, Stephanie admira Johnny Cash e Bob Dylan, mas faz questão de deixar claro que não se considera fã dos cantores. "Estão falando que Dylan e Cash são os meus heróis, mas não é bem assim... Eu não escutei ainda a discografia inteira do Dylan, por exemplo. Tenho só três CDs dele no meu iPod e nem sei os nomes dos discos. Prefiro bandas mais novas, como Bright Eyes, porque elas falam coisas que eu entendo, que têm a ver comigo."
Aluna do terceiro ano do ensino médio numa escola tradicional, ela também se sente um peixe fora d'água ali. "Não faço parte da escola. Tenho só dois amigos que gostam das mesmas bandas que eu."
A escola tem uma sala de música. Foi lá que ela começou a tocar violão, há pouco mais de um ano. "Pedi pra uma amiga me ensinar alguns acordes e durante as férias eu ia pra escola praticar. Minha avó ficou meio indignada de ter que me levar no colégio durante as férias e acabou me dando um violão no Natal." Sorte nossa. (LC)


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