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Supergirl
DA REPORTAGEM LOCAL
Ela tem nome de gringa, nunca gostou
muito do Brasil e
quer morar nos Estados Unidos. Por isso, quando Stephanie Toth começou a fazer música, a opção
pelo inglês foi natural.
"As bandas que eu escuto
cantam em inglês. E como música é a minha vida, inglês é a
minha língua", justifica a garota de 16 anos, que compôs a sua
primeira canção, "So Much
Longer", para um festival da escola Cultura Inglesa, no ano
passado.
Depois disso, ela também colocou suas músicas no MySpace (www.myspace.com/stephanietothmusic). Uma foi
gravada na casa dela, em um
laptop, outra num estúdio e
duas foram feitas em parceria
com o amigo virtual Pedro, de
Belo Horizonte.
Hoje, ela conta com a ajuda
de Eduardo Ramos, dono da
Slag Records e ex-empresário
do Cansei de Ser Sexy. "Ele emprestou o estúdio pra eu gravar
algumas músicas e me dá uns
toques sobre a carreira", diz.
Assim como Mallu Magalhães, Stephanie admira
Johnny Cash e Bob Dylan, mas
faz questão de deixar claro que
não se considera fã dos cantores. "Estão falando que Dylan e
Cash são os meus heróis, mas
não é bem assim... Eu não escutei ainda a discografia inteira
do Dylan, por exemplo. Tenho
só três CDs dele no meu iPod e
nem sei os nomes dos discos.
Prefiro bandas mais novas, como Bright Eyes, porque elas falam coisas que eu entendo, que
têm a ver comigo."
Aluna do terceiro ano do ensino médio numa escola tradicional, ela também se sente um
peixe fora d'água ali. "Não faço
parte da escola. Tenho só dois
amigos que gostam das mesmas bandas que eu."
A escola tem uma sala de
música. Foi lá que ela começou
a tocar violão, há pouco mais de
um ano. "Pedi pra uma amiga
me ensinar alguns acordes e
durante as férias eu ia pra escola praticar. Minha avó ficou
meio indignada de ter que me
levar no colégio durante as férias e acabou me dando um violão no Natal." Sorte nossa.
(LC)
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