São Paulo, segunda-feira, 11 de outubro de 2010

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Conselho Tutelar ajuda garota a conseguir o primeiro emprego

Art. 69
O adolescente tem direito à profissionalização e à proteção no trabalho, observados os seguintes aspectos, entre outros: I - respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento; II - capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho [...]

DE SÃO PAULO

Mayara Trindade Silva, 18, sabia "mais ou menos" que tinha direito a um trabalho.
Na dúvida, assim que completou 16 anos, a garota procurou um Conselho Tutelar e pediu ajuda para conseguir o primeiro emprego.
"O conselheiro tinha arranjado trabalho para o meu primo, então, fui lá."
Após ser entrevistada e preencher uma ficha de cadastro, Mayara foi encaminhada para uma ONG que, por sua vez, a direcionou para um banco -no qual ela foi aprendiz por vinte meses.
Mayara recebia R$ 312 por mês, e o primeiro salário ela gastou com roupas.
A remuneração foi aumentando. Hoje, efetivada, ela tem salário de R$ 1.400. Metade disso ela dá para a mãe investir na construção da casa da família. Com o resto, paga suas próprias contas.
O "mais ou menos" a respeito dos direitos virou certeza. Ela teve aulas de cidadania e estudou o ECA na ONG. "Fui atrás do que eu queria e do que era meu direito." (DB)


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