São Paulo, segunda-feira, 12 de março de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

música

2 gatinhos hype

Mika e James Morrison conquistam o Reino Unido tocando no sentimento das pessoas; conheça os CDs deles

DA REPORTAGEM LOCAL

Eles cantam o amor, mas suas intenções são diferentes.
O libanês radicado em Londres Mika, que liderou as paradas do Reino Unido no mês passado, fala das cores do amor com muito bom humor e alto-astral.
Já o som do inglês James Morrison, vencedor do último Brit Awards (prêmio máximo da indústria pop britânica), é cinza, e ele derrama lágrimas sobre desilusões amorosas.
Em ambos os casos, nenhum é original: Mika busca inspiração descarada em Elton John, em Scissor Sisters e principalmente em Queen. Morrison entra na barca dos cantores James Blunt e Daniel Powter e faz rock baseado no r&b e no jazz .
Mas, no braço de ferro entre os dois, Mika se dá melhor. Após ouvir "Life in Cartoon Motion", dá até vontade de cantar em falsete. Ex-cantor lírico, ele evoca Freddie Mercury, do Queen, no hit "Grace Kelly". Ele canta: "Queria ser como Grace Kelly/ Mas seus olhares eram muito tristes/ Então eu tento um pouco de Freddie/ Fico com a identidade zoada".
Mika ainda cria letras sobre o amor gay (em "Billy Brown") e sobre os perigos de se apaixonar (em "Lollipop") e ainda clama para ser amado na animadíssima "Love Today".
Entre tapas e beijos, Morrison faz cara amarrada e, em diversas letras do CD "Undiscovered", ele mais parece saído de uma banda emo. Mas o que dá bode é perceber que a pose de deprimido de Morrison mais parece cena de filme B.
E Mika pode até copiar muita gente, mas, pelo menos, deixa isso bem claro. (LEANDRO FORTINO)

LIFE IN CARTOON MOTION
Mika
www.mikasounds.com


UNDISCOVERED
James Morrison
www.jamesmorrisonmusic.com


Texto Anterior: + Inglaterra: Gás do riso é a nova onda das baladas em Londres
Próximo Texto: + CDs
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.