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SOM
Festival revela capixabas independentes
RICARDO TIBIU
enviado especial a Vitória
Em meio a misturebas (reggae,
congo, rock) e bandas de apelo
pop, o que abalou no Dia D -superfestival de cultura capixaba-
foi o hardcore. A festa dos alternativos aconteceu no último dia 3,
com o patrocínio da Prefeitura de
Vitória (ES) e a presença maciça
do público -cerca de 7.500 pessoas sedentas de música.
Divididos em dois palcos, o
principal, com telão para a galera,
e o pequeno, instalado no Circo
Churupita, as bandas disputaram
seu lugar ao sol.
Durante as 14 horas de show,
passou de tudo pelos palcos, do
metal Adidas do Medley ao rap
and roll empolgante do SK8 Na
Mente (que já foi indicado pela seção "Demorou").
Não faltaram apresentações curiosas, como a do percussionista
cuspidor de fogo da banda Última
Coisa e a da insistente banda Zé
Maria, que não parava de tocar,
inclusive no chão, e talvez tenha
sido a única banda do festival a
explorar elementos eletrônicos no
som. Além de muita música, o
festival reservou espaço para tatuadores, venda de CDs, demo tapes, camisetas, fanzines, artesanato, praça de alimentação, teatro,
telão com vídeos e curtas, artes
plásticas e exposição de fotos. Detalhe: o preço do ingresso era R$
16, mas a metade para estudante.
Realmente, uma Vitória.
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