São Paulo, segunda, 12 de julho de 1999

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SOM

Festival revela capixabas independentes

RICARDO TIBIU
enviado especial a Vitória

Em meio a misturebas (reggae, congo, rock) e bandas de apelo pop, o que abalou no Dia D -superfestival de cultura capixaba- foi o hardcore. A festa dos alternativos aconteceu no último dia 3, com o patrocínio da Prefeitura de Vitória (ES) e a presença maciça do público -cerca de 7.500 pessoas sedentas de música.
Divididos em dois palcos, o principal, com telão para a galera, e o pequeno, instalado no Circo Churupita, as bandas disputaram seu lugar ao sol.
Durante as 14 horas de show, passou de tudo pelos palcos, do metal Adidas do Medley ao rap and roll empolgante do SK8 Na Mente (que já foi indicado pela seção "Demorou").
Não faltaram apresentações curiosas, como a do percussionista cuspidor de fogo da banda Última Coisa e a da insistente banda Zé Maria, que não parava de tocar, inclusive no chão, e talvez tenha sido a única banda do festival a explorar elementos eletrônicos no som. Além de muita música, o festival reservou espaço para tatuadores, venda de CDs, demo tapes, camisetas, fanzines, artesanato, praça de alimentação, teatro, telão com vídeos e curtas, artes plásticas e exposição de fotos. Detalhe: o preço do ingresso era R$ 16, mas a metade para estudante. Realmente, uma Vitória.



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