São Paulo, segunda-feira, 12 de outubro de 2009

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FUTEBOL

"Não me imagino fora do futebol"

Beatriz Zaneratto, 15, não precisou nem ir atrás da seleção sub-17 de futebol: a meia-esquerda foi convidada para a nata feminina da bola quando tinha só 13 anos.
A notícia veio no mesmo ano em que, por ordem do pai, parou de jogar com os moleques de Araraquara (interior de SP) e passou a integrar a equipe de meninas de um time local.
O seguinte, 2008, teve outras boas notícias. Na primeira temporada, ela foi eleita a melhor jogadora do campeonato sul-americano.
Mas, quando finalmente realizava o sonho de jogar uma partida pelo mundial, em novembro, levou um cartão vermelho da sorte.
Sofreu um acidente que lesionou sua clavícula e a imobilizou por quatro meses. "Foi a pior coisa da vida!"
Depois de quatro meses de fisioterapia, Bia está pronta para a segunda temporada profissional -e já convocada de novo para a seleção.
Ela dispersa a pressão carregada pelo apelido "Martinha", herdado da melhor jogadora do mundo, jogando duas horas e meia de bola por dia. "É a única coisa que sei fazer."


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