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REMO
Ouro no esporte, prata na escola
Na casa de Mairon Longo, 18, alguém atende o telefone. "A senhora é mãe dele?". "Se ele for reprovado de novo na escola por causa
do remo, não", ela responde.
A bronca, em tom de brincadeira, tem motivo: no ano passado, o
garoto, que vive no Rio de Janeiro,
repetiu o segundo ano do ensino
médio. "Remo por horas, chego
cansado, é difícil estudar..."
Enquanto isso, no esporte as coisas vão bem. Das seis regatas estaduais em que competiu recentemente, chegou em primeiro lugar
em cinco. O truque? "Deixar seu
barco contínuo e, pô, fazer força
toda hora!".
Mairon faz musculação duas ou
três vezes por semana. Com remo,
treina seis dias por semana, três
horas por dia, na lagoa Rodrigo de
Freitas. "O local é um privilégio.
Tem dia em que vemos o pôr do
sol na água, saímos de lá e damos
uma volta na praia..."
Na Olimpíada de 2016, vale lembrar, a competição vai rolar ali.
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